Cresce o custo dos congestionamentos no Brasil

Os tempos perdidos nos trajetos casa-trabalho-casa correspondem a um prejuízo de mais de R$ 111 bilhões, segundo um estudo elaborado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) com base em dados de 37 regiões metropolitanas.
Sem%2Bt%25C3%25ADtulo%2B1
Outro trabalho, desenvolvido pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) estima que o custo sócioeconômico da mobilidade urbana chega a R$ 483,3 bilhões por ano, com dados de 2016. O cálculo considerou 533 cidades com mais de 60 mil habitantes, nas quais vivem 133,5 milhões de pessoas (65% da população) e por onde circulam 39 milhões de veículos.
As informações foram publicadas  no último dia 4 de novembro pelo jornal Folha de S.Paulo em um caderno especial sobre mobilidade urbana. A publicação resume os debates realizados durante seminário organizado na semana passada pela publicação.
ImagemHandler
A pesquisa revela que cerca de 30% de todas as viagens urbanas diárias são feitas de carro ou de moto, mas essa parcela corresponde a 82% do total de gastos das pessoas. Em outra face da moeda, a maioria dos brasileiros se desloca a pé ou de bicicleta, mesmo com a precária rede de calçadas e ciclovias disponível no país. Outros 28% usam o transporte público. 
Ainda segundo o jornal, do total de recursos investidos no setor (R$ 42,85 bilhões) em 2018, apenas 17% foram destinados à  mobilidade urbana. A maior parte (55%) ficou com o transporte rodoviário.
O conjunto de textos e gráficos está disponível no site da Folha de S.Paulo
Mobilize Brasil

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.