PE: Frota de ônibus do Recife segue com 70%

Do G1 PE
Foto: Cleybson Silva/Ônibus Brasil – Ilustração

O Grande Recife está na sexta etapa do Plano de Convivência com a Covid-19 e teve uma série de reaberturas da economia, com a melhora da pandemia em Pernambuco. Mesmo com mais gente nas ruas e tendo avançado de fase, desde junho, a frota de ônibus continua em 70%, com aproximadamente 1,7 mil coletivos circulando. Segundo os passageiros, é mais aperto e risco de contaminação nos coletivos (veja vídeo acima).

A última vez que o Grande Recife Consórcio de Transporte ampliou a quantidade de ônibus nas ruas, depois da pandemia, foi em 22 de junho, saindo de 60% para 70%. Isso ocorreu quando lojas com mais de 200 metros quadrados, shoppings e igrejas reabriram as portas e quando a construção civil passou a funcionar com toda a capacidade.

No dia 6 de julho, as lojas de veículos passaram a contar com todos os trabalhadores e salões de beleza e a indústria reabriram. Os escritórios também foram liberados a funcionar com equipes pela metade. Mesmo com mais trabalhadores precisando do transporte público, a frota de ônibus foi mantida em 1,7 mil.

No dia 20 de julho, o Grande Recife chegou à etapa 6 do Plano de Convivência com a Covid-19, com a reabertura de academias de ginástica, restaurantes, lanchonetes e cafeterias. Ainda assim, mais de um mês depois, a mesma frota continua circulando, levando e trazendo mais gente que, consequentemente, aumenta a concentração de pessoas nos coletivos.

No Terminal Integrado de Joana Bezerra, no Centro da cidade, 11 linhas transportavam, aproximadamente, 41 mil passageiros por dia, antes da pandemia. Segundo um passageiro que não se identificou, a procura por ônibus tem aumentado e deixado os coletivos cada vez mais lotados.

“É muita demora, a gente estava trabalhando no Pina, pega de Boa Viagem para cá e queimam, vem cheio. Chego a esperar uns 50 minutos”, afirmou, nesta terça-feira (28).

Por meio de nota, o Grande Recife Consórcio de Transporte informou que tem acompanhado a retomada das atividades econômicas e feito ajustes necessários na operação dos ônibus, para atender à quantidade de passageiros. Segundo o órgão, por duas semanas, a demanda de passageiros tem se mantido em 50% e, por isso, não houve ampliação na frota.

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