Da Tribuna do Norte
Foto: Adriano Abreu/Tribuna do Norte
O pavimento asfáltico de uma das principais vias da capital, a Av. Rio Branco, na Cidade Alta, está sendo substituído por uma nova camada. Pelo menos 14 vias em todas as regiões administrativas da capital passaram por reparos na cobertura asfáltica. Em dois locais, Candelária e Quintas, os serviços foram interrompidos temporariamente.
Do total de R$ 6 milhões que foram destinados ao contrato de reparos nas ruas e avenidas, aproximadamente R$ 5 milhões já foram investidos na aplicação de asfalto novo. As informações são do secretário municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (Semov), Tomaz Neto. A verba utilizada nesses serviços foi arrecada pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU) através da aplicação de multas de trânsito.
Os serviços de recapeamento foram divididos em três lotes. Os trechos concentrados em vias da zona Norte da capital potiguar foram concluídos. A substituição da camada asfáltica da Av. Rio Branco é o último trabalho do primeiro lote que precisa ser concluído. A via teve a execução da manutenção atrasada devido às recentes chuvas. Tomaz Neto afirmou que, caso não chova mais, o serviço no trecho entre a Rua Silveira Barreto e a Av. Gustavo Cordeiro de Farias deve ser finalizado em até quatro dias.
Outro trabalho em andamento é uma rua projetada no bairro de Candelária, que faz parte do segundo lote. De acordo com titular da Semov, a execução do serviço foi afetada por causa do coronavírus, que fez diminuir a produtividade de paralelepípedos fornecidos por uma empresa à empreiteira que realiza a obra. A via fica entre as ruas Moura Rabelo e Mirabeu da Cunha Melo. Tomaz Neto estabeleceu o prazo de dez dias para a conclusão desse trecho.
Também no segundo lote, a Av. Cônego Monte, no Alecrim, deveria estar recebendo uma nova camada asfáltica, mas não está porque funcionários do Hospital Giselda Trigueiro, referência no combate à Covid-19 no Estado, solicitaram a suspensão, a fim de não dificultar o acesso à unidade de saúde. “Os médicos nos aconselharam a não fazer o serviço agora. Só depois que passar a pandemia é que nós faremos o recapeamento lá”, explicou Tomaz Neto.
Ele informou que, durante esse período de calamidade pública, as operações tapa buracos rotineiras serão suspensas. “A cidade vai ficar com alguns pequenos buracos? Vai. Só erosões é que a gente está resolvendo, como as que colocam em risco imóveis ou acidentes mais graves”, disse o secretário.
