Previsão é que 850 funcionários das empresas de ônibus da grande Natal sejam demitidos

Por UNIBUS RN
Foto: Ilustração/Ônibus Brasil

Cerca de 850 funcionários das empresas de ônibus da grande Natal devem ser demitidos, em razão da crise provocada pelo coronavírus no Estado. O número foi confirmado pelo Portal UNIBUS RN. A estimativa é que 600 operadores sejam desligados das empresas de Natal e mais 250 das empresas intermunicipais. As demissões já começaram a ocorrer nesta quarta-feira, dia 01 de abril.

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O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Rio Grande do Norte (Sintro/RN), que reúne os motoristas e cobradores das empresas de ônibus do Estado, fará uma reunião nesta quinta-feira, dia 02. O Presidente da entidade, Júnior Rodoviário, propõe a paralisação geral dos transportes imediatamente, contra as demissões ocorridas: “Vamos reunir a comitiva em videoconferência e vamos tomar posição, mas minha posição é para parar todo o sistema”, afirmou Júnior.

Ao mesmo tempo, os empresários lutam por isenções fiscais e subsídios para enfrentar a crise e evitar o colapso. A alegação das empresas é a falta de faturamento para conseguir manter os salários dos funcionários. A Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Nordeste (FETRONOR), entidade que representa as empresas de ônibus, solicitou auxílio financeiro por meio de ofício ao Prefeito de Natal, Álvaro Dias, ao chefe do Gabinete Civil do Estado, Raimundo Alves, e ao presidente do Departamento de Estradas e Rodagens do RN, Manoel Marques. No pedido, a Federação alerta que os subsídios são necessários para que as empresas de ônibus continuem funcionando e para que mais funcionários não sejam demitidos.

As empresas solicitam aportes financeiros com “outras fontes orçamentário-financeiras a fundo perdido”, com o propósito de reequilibrar custos e receitas das viações. Segundo as empresas, é provável que ocorra a paralisação total do serviço de transporte, e por isso também é pedido a suspensão da cobrança de tributos que incidem sobre o setor pelo prazo mínimo de seis meses. Os empresários pediram ainda auxílio para custeio das gratuidades e meias passagens.

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Ainda segundo as empresas, a queda no número de viagens e em consequência a queda do faturamento foi de 90% na última semana, levando as demissões dos funcionários e ao pedido de ajuda feito ao poder público. Apesar do pedido feito, ainda não há resposta da Prefeitura do Natal e do Governo do Estado sobre auxílio financeiro ou subsídios para o segmento do transporte local.

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