Indústria automotiva do Brasil para completamente com pandemia do coronavírus

Do G1 AutoEsporte
Foto: Fábrica da Chevrolet em São Caetano do Sul, SP / Divulgação

Todas as 65 fábricas de carros, caminhões, ônibus e máquinas agrícolas do Brasil estão ou ficarão paradas como reflexo do avanço do novo coronavírus, segundo a Anfavea, a associação das fabricantes.

O levantamento da Anfavea não inclui motos. No entanto, Honda e Yamaha, as duas maiores empresas do setor, que têm mais de 90% do mercado, já anunciaram paradas em suas fábricas, localizadas em Manaus.

As medidas foram tomadas individualmente pelas empresas, e levam em consideração dois fatores importantes: a necessidade do isolamento e do distanciamento social e a queda na demanda por veículos.

Como muitas concessionárias estão fechadas, não há necessidade de continuar produzindo. Além disso, a própria Anfavea estimava, em fevereiro, que o estoque nas lojas e pátios de fábricas era suficiente para 37 dias.

Vale ressaltar, porém, que a paralisação das fábricas de veículos não é um fenômeno brasileiro. Várias fabricantes têm adotado medidas semelhantes para tentar conter o avanço do coronavírus em outros países.

Veja abaixo as fabricantes que anunciaram a interrupção na produção de veículos no Brasil.

Automóveis

Em janeiro e fevereiro, o segmento mais volumoso dessa indústria produziu quase 400 mil veículos. As 34 fábricas ficarão paradas até meados de abril.

Fábricas de automóveis paradas

Fabricante – Cidade

Audi – São José dos Pinhais (PR)

BMW – Araquari (SC)

Caoa – Chery Jacareí (SP)

Caoa – Hyundai Anápolis (GO)

Chevrolet – São Caetano do Sul (SP)

Chevrolet – São José dos Campos (SP)

Chevrolet – Mogi das Cruzes (SP)

Chevrolet – Gravataí (RS)

Chevrolet – Joinville (SC)

FCA – Fiat Chryser – Betim (MG)

FCA – Fiat Chrysler – Goiana (PE)

FCA – Fiat Chrysler – Campo Largo (PR)

Ford – Camaçari (BA)

Ford – Taubaté (SP)

Ford/Troller – Horizonte (CE)

Honda – Sumaré (SP)

Honda – Itirapina (SP)

Hyundai – Piracicaba (SP)

Jaguar Land Rover – Itatiaia (RJ)

Mercedes-Benz – Iracemápolis (SP)

Mitsubishi/Suzuki – Catalão (GO)

Nissan – Resende (RJ)

PSA – Peugeot Citroën – Porto Real (RJ) – 2 fábricas

Renault – São José dos Pinhais (PR) – 4 fábricas

Toyota – São Bernardo do Campo (SP)

Toyota – Indaiatuba (SP)

Toyota – Porto Feliz (SP)

Toyota – Sorocaba (SP)

Volkswagen – São Bernardo do Campo (SP)

Volkswagen – Taubaté (SP)

Volkswagen – São Carlos (SP)

Volkswagen – São José dos Pinhais (SP)

Fonte: Fabricantes

Caminhões e ônibus

Até agora, Mercedes-Benz, Volvo, Volkswagen, Daf, Iveco e Agrale detalharam os planos de paralisação na produção de caminhões e ônibus no Brasil. A Scania, porém, não informou o período em que sua unidade de São Bernardo do Campo (SP) ficará sem operar.

Entre janeiro e fevereiro, foram produzidos mais de 16 mil caminhões e ônibus no Brasil.

Fábricas de caminhões e ônibus paradas

Fabricante Cidade

Agrale – Caxias do Sul (RS) – 2 fábricas

Daf – Ponta Grossa (PR)

Iveco – Sete Lagoas (MG)

Mercedes-Benz – São Bernardo do Campo (SP)

Mercedes-Benz – Juiz de Fora (MG)

Mercedes-Benz – Campinas (SP)

Scania – São Bernardo do Campo (SP)

Volkswagen/Man – Resende (RJ)

Volvo – Curitiba (PR)

Fonte: Fabricantes

Máquinas agrícolas e de construção

O setor de máquinas agrícolas e rodoviárias produziu, em janeiro e fevereiro, pouco mais de 6 mil unidades. Entre as fabricantes, a CNH Industrial, dona das marcas Case, New Holland e Iveco suspendeu os trabalhos de suas 7 fábricas no Brasil, assim como a John Deere, que paralisou a produção desde o dia 25 de março as atividades em 6 fábricas no país.

Fábricas de máquinas agrícolas paradas

Fabricante – Cidade

Agrale – Caxias do Sul (RS)

AGCO – Canoas (RS)

AGCO – Santa Rosa (RS)

AGCO – Ibirubá (RS)

AGCO – Mogi das Cruzes (SP)

Caterpillar – Piracicaba (SP)

Caterpillar – Campo Largo (PR)

CNH Industrial – Curitiba

CNH Industrial – Contagem (MG)

CNH Industrial – Piracicaba (SP)

CNH Industrial – Sorocaba (SP)

John Deere – Horizontina (RS)

John Deere – Montenegro (RS)

John Deere – Catalão (GO)

John Deere – Indaiatuba (SP)

Komatsu – Suzano (SP)

Komatsu – Arujá (SP)

Komatsu – Pinhais (PR)

Volvo – Pederneiras (SP)

Fonte: Fabricantes

O levantamento da Anfavea não inclui motos. No entanto, Honda e Yamaha, as duas maiores empresas do setor, que têm mais de 90% do mercado, já anunciaram paradas em suas fábricas, localizadas em Manaus.

As medidas foram tomadas individualmente pelas empresas, e levam em consideração dois fatores importantes: a necessidade do isolamento e do distanciamento social e a queda na demanda por veículos.

Como muitas concessionárias estão fechadas, não há necessidade de continuar produzindo. Além disso, a própria Anfavea estimava, em fevereiro, que o estoque nas lojas e pátios de fábricas era suficiente para 37 dias.

Vale ressaltar, porém, que a paralisação das fábricas de veículos não é um fenômeno brasileiro. Várias fabricantes têm adotado medidas semelhantes para tentar conter o avanço do coronavírus em outros países.

Em janeiro e fevereiro, o segmento mais volumoso dessa indústria produziu quase 400 mil veículos. As 34 fábricas ficarão paradas até meados de abril.

Até agora, Mercedes-Benz, Volvo, Volkswagen, Daf, Iveco e Agrale detalharam os planos de paralisação na produção de caminhões e ônibus no Brasil. A Scania, porém, não informou o período em que sua unidade de São Bernardo do Campo (SP) ficará sem operar.

Entre janeiro e fevereiro, foram produzidos mais de 16 mil caminhões e ônibus no Brasil.

O setor de máquinas agrícolas e rodoviárias produziu, em janeiro e fevereiro, pouco mais de 6 mil unidades. Entre as fabricantes, a CNH Industrial, dona das marcas Case, New Holland e Iveco suspendeu os trabalhos de suas 7 fábricas no Brasil, assim como a John Deere, que paralisou a produção desde o dia 25 de março as atividades em 6 fábricas no país.

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