Passageiros podem ficar sem transporte alternativo caso veículo precise de reparo obrigatório

Passageiros podem ficar sem transporte alternativo caso veículo precise de reparo obrigatório

Do PORTAL UNIBUS
Foto: Arquivo/PORTAL UNIBUS

Usuários do transporte alternativo podem ficar sem atendimento por, pelo menos, 24 horas caso os veículos precisem passar por manutenção obrigatória. A informação foi divulgada pelo diretor de transportes do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Rômulo Lins, que explicou como funciona o procedimento para regularização de problemas nos micro-ônibus alternativos.

A fala ocorreu durante as explicações do diretor de transportes, em entrevista ao PORTAL UNIBUS, sobre denúncia divulgada em reportagem sobre um veículo do transporte opcional da linha PN (Parnamirim / Natal – Via Ponta Negra), que estava circulando sem itens de segurança obrigatórios.

De acordo com Lins, quando são constatadas irregularidades leves, os permissionários recebem uma notificação e têm um prazo de até 24 horas para corrigir a falha sem precisar interromper a operação. No entanto, situações mais graves exigem que o veículo seja retirado de circulação até que o reparo seja concluído. Como os operadores desse tipo de transporte não possuem veículos reserva, isso significa que a linha fica temporariamente sem atendimento.

Falta de frota reserva prejudica operação

Diferente das empresas de ônibus, que possuem frotas maiores e a obrigação de substituir veículos em caso de falha mecânica, o transporte alternativo depende exclusivamente da disponibilidade de cada permissionário. “Quando ocorre uma irregularidade grave, como uma porta que não fecha corretamente, o veículo é impedido de circular até que a manutenção seja realizada. Como cada opcional só tem um veículo, a operação fica comprometida”, afirmou o diretor do DER.

No caso de uma irregularidade constatada ou mesmo de uma manutenção preventiva ou corretiva do veículo, não há qualquer substituição, prejudicando os usuários. No caso do alternativo da linha PN, ilustrado na matéria, a situação é ainda mais complexa, uma vez que se trata de uma linha operada conjuntamente com uma empresa de ônibus.

O PORTAL UNIBUS questionou Rômulo se a empresa poderia substituir o alternativo parado, mas ele não respondeu até o fechamento da reportagem.

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