Pesquisa revela que viagens de ônibus no Brasil são motivadas por laços familiares e turismo

Do PORTAL UNIBUS
Foto: Danilo Vitorino (Gentilmente cedida ao PORTAL UNIBUS)

Uma pesquisa realizada pela FlixBus, empresa de tecnologia em transporte rodoviário, revelou que 41% das viagens de ônibus no Brasil têm como principal motivação a visita a amigos e familiares. O levantamento, que entrevistou mais de 1.600 passageiros, destaca o papel do transporte rodoviário como um meio de fortalecer conexões e criar experiências afetivas.

Entre os entrevistados que utilizam o ônibus para visitar entes queridos, 72% mencionaram celebrações especiais, como casamentos, aniversários e festas de fim de ano. Outros motivos apontados incluem:

  • 55% para reuniões familiares e encontros sociais;
  • 20% para atividades em grupo;
  • 4% para manter relacionamentos à distância.

Diferenças culturais na escolha do ônibus
O comportamento dos brasileiros em relação às viagens rodoviárias se difere do padrão europeu. Enquanto no Brasil a principal motivação para viajar de ônibus é a visita a familiares e amigos, na Europa esse índice é de apenas 26%.

“As viagens de ônibus no Brasil são uma extensão das celebrações e momentos emocionais positivos, refletindo a cultura de alegria e acolhimento do país”, explica Edson Lopes, CEO da FlixBus.

Turismo e lazer também impulsionam as viagens rodoviárias

Além do fator emocional, o transporte rodoviário também se destaca no turismo de lazer. Outro levantamento da FlixBus apontou que 78% dos brasileiros escolhem destinos de praia para relaxar, uma taxa superior à registrada na Europa (62%) e na América do Norte (68%).

Fatores como preços acessíveis, ampla oferta de rotas e horários e a conexão com destinos menos explorados tornam o ônibus uma opção essencial para a democratização do turismo no país.

“Viajar de ônibus é mais do que ir de um ponto ao outro. O transporte rodoviário desempenha um papel central no turismo e se torna um símbolo de inclusão e celebração, atendendo a diferentes perfis e motivações de viagem”, conclui Lopes.

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