Do PORTAL UNIBUS
Foto: Leonardo Sousa (Divulgação / Prefeitura de Florianópolis)
Ao menos sete capitais brasileiras começaram 2025 com reajustes nas tarifas de ônibus, impactando o bolso dos usuários. Rio de Janeiro, São Paulo, Florianópolis, Belo Horizonte, Natal, Recife e Salvador anunciaram novos valores nos últimos dias. Na maioria das cidades, os aumentos passaram a valer nos primeiros dias de janeiro, com exceção de Natal, que reajustou a tarifa ainda em dezembro de 2024.
O maior aumento, de acordo com levantamento feito pelo portal Poder360, foi registrado em Florianópolis, onde a tarifa passou de R$ 6,00 para R$ 6,90, agora a mais cara entre as capitais brasileiras. O novo valor vale para pagamentos em dinheiro e via QR Code, enquanto usuários dos cartões Cidadão (R$ 5,75), Turista (R$ 6,75), Vale-Transporte (R$ 6,75) e da tarifa social (R$ 5,00) têm valores diferenciados.
A capital catarinense, que anteriormente empatava com Curitiba (PR) e Porto Velho (RO) no topo do ranking, agora lidera isoladamente.
Ranking das tarifas mais altas
Curitiba (PR) e Porto Velho (RO), que não tiveram reajustes em 2025, permanecem com tarifas de R$ 6,00, ocupando o segundo lugar no ranking. Já São Paulo (SP) apresentou a segunda maior alta entre as capitais com aumento, com reajuste de 13,6%, seguida por Belo Horizonte (MG), que subiu 9,5% e agora ocupa a quarta posição entre as tarifas mais caras.
Capitais com as tarifas mais baratas
Enquanto Florianópolis lidera como a mais cara, Rio Branco (AC) mantém a tarifa mais barata do país, em R$ 3,50, sem alterações nos últimos quatro anos. Na sequência, aparecem Macapá (AP), com R$ 3,70, e Palmas (TO), com R$ 3,85, entre as capitais com os menores valores.
Confira a seguir o ranking completo, com as tarifas cobradas em todas as capitais dos estados brasileiros:
Outros reajustes previstos
Além das capitais que já implementaram aumentos, Manaus (AM) e Campo Grande (MS) também anunciaram que reajustarão as tarifas em 2025. No entanto, as prefeituras dessas cidades ainda não divulgaram os novos valores.
Os reajustes nas tarifas refletem a pressão inflacionária sobre o transporte público e os custos operacionais, gerando debates sobre o impacto nos usuários e nas políticas públicas voltadas para a mobilidade urbana.