Do PORTAL UNIBUS
Foto: Divulgação (Ministério Público de São Paulo)
Nesta quarta-feira (10), a Polícia Militar de São Paulo realiza uma operação para assegurar que os ônibus das empresas Transwolff e UpBus continuem operando na capital paulista. As companhias foram alvo de uma operação do Ministério Público por suspeita de conexão com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
De acordo com informações dos portais Poder 360 e G1, viaturas da PM estão posicionadas tanto dentro quanto fora das garagens das empresas, que atuam nas zonas sul e leste da cidade. A Guarda Civil Metropolitana (GCM) estará nos terminais de ônibus dessas regiões para garantir o funcionamento das linhas. Segundo a prefeitura, as duas empresas operam 1365 ônibus e transportam cerca de 700 mil passageiros por dia.
Na terça-feira (9), o Ministério Público de São Paulo deflagrou a operação “Fim de Linha”, em colaboração com a Receita Federal, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a PM e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Segundo as investigações, as empresas estariam sendo utilizadas para lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas, roubos e outros crimes atribuídos ao PCC.
Após o início da operação, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), decretou intervenção na Transwolff e na UpBus. Com isso, a prefeitura assumiu a operação das linhas de ônibus das empresas.
O decreto estabeleceu a criação de dois comitês de intervenção, um para cada concessionária. Valdemar Gomes de Melo, diretor de planejamento de transporte da SPTrans, será interventor na Transwolff, enquanto Wagner Chagas Alves, diretor de operações da SPTrans, será interventor na UpBus.
