Da Agência XCOM
Com informações da Universidade Cruzeiro do Sul
Foto: Ervans Andrey (Gentilmente cedida ao UNIBUS RN)
A pandemia do coronavírus ainda continua, mesmo com a volta de diversos serviços presenciais. Com isso, diariamente muitas pessoas precisam utilizar o transporte público para chegarem até o trabalho. Apesar do número de mortes pela doença ter reduzido, todo cuidado é pouco dentro dos ônibus e metrô, já que além do coronavírus há diversas outras doenças que podem se propagar em um ambiente lotado e fechado.
Os relatos de superlotação nos horários de maior movimento são constantes, fazendo com que muitos usuários convivam no mesmo espaço. “E isso é um grande desafio para os passageiros se manterem protegidos e livres de contato com microrganismos causadores de doenças”, considera a professora mestra Thaís de Lima, do curso de Biomedicina da Universidade Cruzeiro do Sul.
Adultos, crianças, gestantes, pessoas com deficiência, idosos, imunodeprimidos e imunossuprimidos estão presentes no transporte coletivo e alguns grupos estão mais suscetíveis a adquirir alguma enfermidade.
“O uso de máscara durante a pandemia do coronavírus foi essencial para evitar a propagação do vírus, graças a contenção das gotículas respiratórias liberadas durante os espirros e tosses, característicos dos quadros de infecções virais e das crises alérgicas. Esse hábito deveria ser incorporado pelos usuários de transporte público ao apresentarem esses sintomas, impedindo a propagação desses microrganismos”, opina o professor mestre Fabrício Monteiro, do mesmo curso.
Já a professora doutora Fernanda Teixeira Borges, também de Biomedicina da Universidade Cruzeiro do Sul, aponta que nem sempre as rotinas de higienização e ventilação são compatíveis com o fluxo de passageiros. “A superlotação favorece o contato com os microrganismos que causam doenças transmitidas pelo ar, como espirros e tosses, ou então adquiridos por via indireta, que seriam pelo contato com as superfícies”.
Pensando nesses perigos, os especialistas listaram abaixo os principais cuidados. Confira:
- Evite tocar nos olhos, boca e nariz durante a sua viagem;
- Chegando no destino final, procure lavar as mãos com água e sabão ou higienizá-las com álcool 70%;
- Se possível, abra as saídas de ventilação ou a janela durante a sua viagem;
- Se você for idoso ou imunossuprimido, evite o transporte público nos horários de maior movimento;
- Ao tossir ou espirar, cobrir a boca e nariz com um lenço de papel ou com o antebraço, evitando o espalhamento das gotículas respiratórias.