Greve dos rodoviários: STTU volta a autorizar serviços extras de transporte público em Natal

Por UNIBUS RN
Foto: Lucas Ewerton (Gentilmente cedida ao UNIBUS RN)
Matéria atualizada em 27/01/2022, 10:24

A Prefeitura do Natal, através da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU), anunciou a edição de portaria que volta a autorizar a circulação de outros tipos de veículos nos itinerários das linhas de ônibus da capital potiguar enquanto durar a greve dos rodoviários. A paralisação recomeçou hoje (27), completando ao todo cinco dias, e afeta quase 200 mil pessoas em toda a cidade.

De acordo com a STTU, a portaria autorizará permissionários do transporte opcional a circularem no mesmo itinerário das linhas atendidas pelos ônibus.

Também será autorizada pelo órgão a circulação de veículos do transporte escolar, táxis, veículos operadores do transporte da região metropolitana e ônibus de turismo registrados no DER nos trajetos operados pelos ônibus em Natal.

A assessoria de imprensa da STTU informa que a portaria com a nova autorização será divulgada na edição de amanhã, 28, do Diário Oficial do Município.

+ Leia mais: Greve dos rodoviários recomeça em Natal e afeta quase 200 mil pessoas

Paralisação: Recomeçou nesta quinta-feira, 27, a greve dos trabalhadores das seis empresas de ônibus que atendem o transporte público de Natal. As seis empresas que disponibilizam ônibus na cidade foram afetadas e, de acordo com o SINTRO / RN, estão nas ruas o equivalente a 50% da frota prevista para circulação, conforme decisão liminar expedida pelo TRT na semana passada. A decisão prevê um número mínimo absoluto de 198 ônibus nas ruas, calculado de acordo com a tabela vigente expedida pela STTU.

O movimento paredista é organizado pelo SINTRO / RN, sindicato que representa os trabalhadores rodoviários. É reivindicado pelos grevistas o cumprimento da data-base da categoria (previsto para o dia 1º de maio), o que não ocorreu nos últimos dois anos – consequentemente, não houve reajuste salarial neste período. Além disso, é reivindicado também a volta do valor do ticket alimentação para o que era pago antes da pandemia da COVID-19 (O valor foi reduzido de R$ 315 para R$ 180).

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