Prefeitos querem socorro federal para evitar tarifaço nos ônibus

Do Poder360
Foto: Tânia Rego (Agência Brasil)

Prefeitos de capitais e grandes cidades querem ajuda do governo de Jair Bolsonaro (PL) para evitar um “tarifaço” nas passagens de ônibus. Pedem subsídio para a gratuidade dos idosos. A proposta está no Congresso. Custo: R$ 5 bilhões anuais.

Parte significativa do aumento nos preços no ano passado foi puxada pelo setor de transportes. A inflação atingiu 10% no ano, mesmo sem aumentos substanciais das passagens dos coletivos. Agora, reajustes serão feitos. O percentual vai depender do acordo entre governo, prefeituras e empresas.

Pelo menos 41 prefeitos anunciaram aumento na passagem de ônibus até 3ª feira (11.jan.2021), mostra levantamento da NTU, associação que representa as empresas de transporte.

Os governantes locais dizem precisar recompor perdas com a inflação e reduzir o rombo no caixa das empresas e dos municípios.

É uma situação delicada. Houve reajustes nas passagens acima de 10% em 27 das 41 cidades que definiram os preços das tarifas de 2022. O maior aumento foi em São Gabriel da Palha (ES), de 53,3%.

O Poder360 apurou que 16 milhões de pessoas já sentem os preços mais salgados das tarifas. Há 7 grandes cidades na lista de aumentos. As outras 34 são de pequeno a médio porte. Só 4 capitais anunciaram reajustes para 2022 até o momento: Boa Vista (RR), Campo Grande (MS), Vitória (ES) e Fortaleza (CE).

Há quem vá na contramão. O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), pré-candidato ao governo de Minas Gerais, anunciou a redução da tarifa de R$ 4,50 para R$ 4,30. Além disso, gastará R$ 12 milhões por mês para subsidiar as passagens de idosos, pessoas com deficiência e alguns funcionários públicos.

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