Do G1 MA
Foto: Kayo Sousa (Agência São Luís de Notícias)
Nesta quarta-feira (27) a greve dos rodoviários completa uma semana na Grande São Luís sem apresentar um acordo entre patrões e empregados do sistema de transporte público.
Nessa terça (26), o secretário de governo de São Luís, Enéas Fernandes, falou sobre a reunião de segunda (25) e disse que a prefeitura está fazendo a parte de mediação. “Se trata de uma relação de empresários e rodoviários. A Prefeitura participou de uma reunião pessoalmente para tentar auxiliar as categorias no sentido de que fossem feitas algumas propostas, que não foram aceitas. A Prefeitura anteciparia receitas para o sindicato, para que fossem pagos os salários e benefícios atrasados da categoria, e isso já estaria na conta amanhã”, disse o secretário.
A categoria, que iniciou o movimento grevista na última quinta-feira (21) com 100% da frota de ônibus sem circular na Região Metropolitana da capital, reivindica um reajuste salarial de 13%, uma jornada de trabalho de seis horas, tíquete de alimentação no valor de R$ 800, manutenção do plano de saúde e a inclusão de um dependente e a concessão do auxílio-creche, para trabalhadores com filhos pequenos.
Por conta da paralisação, alguns grupos já começaram a sentir os reflexos. Como é o caso das entidades empresariais que nessa terça-feira manifestaram ‘profunda preocupação’ com a manutenção da greve dos rodoviários.
Por meio de uma nota, as entidades que representam o comércio dizem que a paralização do transporte público afeta a população na realização dos afazeres básicos do dia a dia, e traz prejuízos ao Poder Público com a redução da arrecadação de tributos. Há ainda a preocupação com a economia e a retomada dos empregos em um momento considerado crucial.