Da Folha de Pernambuco
Foto: Rafael Fernandes (Gentilmente cedida ao UNIBUS RN)
O Grande Recife Consórcio de Transporte concluiu, nesta segunda-feira (5), um incremento de 200 ônibus na frota da Região Metropolitana do Recife.
Segundo o consórcio, 171 ônibus voltaram a rodar na última quinta-feira (1º) e os outros 29 nesta segunda.
Esse número é equivalente a 88% do que era disponível antes da pandemia de Covid-19, que provocou a redução no total de coletivos circulando, em razão da baixa da demanda no sistema. Com os 200 coletivos, a frota agora tem 2.124 veículos em operação.
Os 200 ônibus foram colocados em mais de 50 linhas, e, acrescenta o Grande Recife, há 184 linhas com 100% da frota ou mais em relação ao que era disponível antes do coronavírus.
Dessas 184, 71 estão com mais de 100%, como a TI Macaxeira/Avenida Norte (157%), Barro/Macaxeira/BR-101 (120%), TI Aeroporto/TI Jaboatão (118%), TI Barro/TI Cajueiro Seco (111%) e TI Xambá/TI Jaboatão (105%).
Os 200 ônibus, finaliza o Grande Recife, são alocados em todo o horário de operação, sobretudo na faixa de pico, das 5h30 às 9h e das 16h às 20h.
De acordo com o diretor de Operações do Grande Recife, André Melibeu, o consórcio tem como expectativa atender cerca de 800 mil passageiros por dia com a retomada das atividades na flexibilização da quarentena, que começou nesta segunda-feira.
“Os primeiros dias úteis do mês são o de maior demanda, estamos com 67% da demanda pré-pandemia e 88% da frota. O reforço não foi em todas as linhas, estamos usando mais nas que são mais carregadas. Tem linhas que tem demanda muito baixa”, explicou.
Antes da pandemia, a demanda de passageiros era de 1,2 milhão por dia. Esse total chegou a 750 mil antes do período de quarentena em março e caiu para 580 mil durante as restrições.
Na última quinta, véspera do feriadão da Semana Santa, 673 mil passageiros usaram os ônibus. Os dados desta segunda-feira serão consolidados na terça-feira (6) e novos ajustes podem ser feitos caso necessário.
“A gente consegue controlar o terminal, mas não o embarque no corredor. Tem alguns horários que não conseguimos ter 15 passageiros em pé nos veículos convencionais e 25 nos articulados”, continou o diretor do consórcio.
Atualmente, acrescenta André Melibeu, há 190 fiscais nos terminais integrados controlando as filas e o número de pessoas que embarcam nos coletivos.