Do PORTAL UNIBUS
Foto: Divulgação (Transportes Santa Maria)
Na contramão de grande parte do setor de transporte rodoviário de passageiros, a empresa Santa Maria tem mostrado que segurança e eficiência caminham juntas quando há investimento contínuo em frota, tecnologia e capacitação. Com idade média de apenas três anos em seus ônibus — bem abaixo da média nacional —, a empresa reforça seu compromisso com a segurança viária em um cenário onde a frota envelhecida ainda representa um risco relevante, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal.
O panorama nacional, revelado pelo Anuário Estatístico TRIIP 2024, da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), aponta que 44% dos ônibus rodoviários regulares têm até cinco anos de fabricação, enquanto 25% já superam os 10 anos — muitos próximos do limite de 15 anos permitido pela legislação. No fretamento, onde não há exigência de idade máxima, o cenário é ainda mais heterogêneo.
Na Santa Maria, porém, a realidade é diferente. “Renovamos cerca de 30% da nossa frota anualmente, comprando à vista e revendendo com valor agregado. Isso nos permite manter veículos novos, garantir a qualidade das viagens e ainda operar com sustentabilidade financeira”, afirma Gabriel Nunes, diretor da empresa.
Tecnologia embarcada e gestão preventiva salvam vidas
A renovação de frota é apenas um dos pilares da política de segurança da Santa Maria. A empresa mantém um rigoroso plano de manutenção preventiva, com inspeções técnicas obrigatórias antes de cada viagem e estrutura de apoio com oficinas e ônibus reserva, assegurando que nenhum veículo circule sem estar em perfeitas condições.
A tecnologia também desempenha papel fundamental. Todos os veículos da frota contam com sistemas de assistência à condução (ADAS), que utilizam sensores e câmeras para alertar motoristas sobre situações de risco. Outro recurso é a telemetria ativa, que permite o monitoramento em tempo real de parâmetros como velocidade, frenagem e consumo de combustível.
Além disso, os motoristas e técnicos passam por capacitações periódicas, reforçando a cultura de segurança e eficiência operacional. “A segurança nas estradas começa muito antes da viagem. Começa na qualificação das pessoas e na gestão responsável da operação”, ressalta Nunes.
Reflexo de um setor em transformação
O anuário TRIIP 2024 revela que o setor de transporte interestadual e semiurbano movimentou mais de 100 milhões de passageiros em 2024, sendo 40 milhões só no serviço regular interestadual. Ainda assim, os desafios com a idade da frota e a necessidade de manutenção são evidentes.
Com mais de 33 mil veículos habilitados e um faturamento estimado em R\$ 6,6 bilhões apenas no segmento regular, o transporte rodoviário é peça-chave na mobilidade nacional. A nova Resolução nº 6.033/2023, que entrou em vigor no ano passado, trouxe avanços importantes para o setor, como maior transparência, incentivo à concorrência e exigência de veículos com até 15 anos de fabricação.
Para a Santa Maria, o futuro do transporte rodoviário passa pela valorização de boas práticas. “Não dá mais para tratar manutenção como custo. Ela é um investimento em segurança, reputação e confiança do passageiro. O poder público deveria valorizar e estimular quem faz certo”, enfatiza Nunes.
Compromisso com o passageiro e o futuro do setor
A empresa vê na segurança um diferencial competitivo e uma responsabilidade proporcional à escala da operação. Com milhares de passageiros transportados mensalmente, cada decisão operacional impacta vidas.
“A renovação da frota, o uso de tecnologias inteligentes e a capacitação das equipes formam um ciclo virtuoso que reduz acidentes, melhora o desempenho e fideliza o cliente”, afirma o diretor. “Nosso objetivo é ser referência não só em transporte de qualidade, mas também em gestão responsável.”
Em um setor que ainda enfrenta desafios estruturais, a Santa Maria mostra que é possível trilhar um caminho de excelência e segurança — e que boas práticas, quando transformadas em cultura de empresa, fazem toda a diferença.
