Falta de itens de segurança no transporte alternativo preocupa passageiros na Grande Natal

Após reclamação de usuário, veículo do transporte alternativo passa por ajustes e repõe item de segurança obrigatório

Do PORTAL UNIBUS
Foto: Josenilson Rodrigues/Ônibus Brasil/Ilustração / Divulgação

No último dia 12, o PORTAL UNIBUS divulgou reportagem onde trazia relatos de passageiros que se sentiam em risco ao utilizarem um dos veículos do transporte opcional que opera a linha PN (Parnamirim / Natal – via Ponta Negra) que não disponibilizava puxadores de emergência nas janelas – item obrigatório para a circulação do ônibus. Com a divulgação da reportagem, o permissionário responsável pelo veículo anunciou que providenciou o reparo dos itens danificados.

O reparo foi informado para a reportagem pelo permissionário responsável pelo ônibus 1.E2.24, retratado na matéria disponível clicando AQUI. Ao tomar conhecimento do conteúdo postado no PORTAL UNIBUS, o proprietário do veículo entrou em contato conosco e informou sobre a reposição dos itens de segurança. Na galeria de imagens abaixo, você pode visualizar a parte interna do ônibus, devidamente reparada.

Fotos: Divulgação

Os puxadores de emergência nas janelas são itens obrigatórios em veículos de transporte coletivo de passageiros. Uma normativa do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) exige que os veículos tenham mecanismos para facilitar a saída dos passageiros em caso de emergência. Segundo especialistas, a presença desse item é essencial para garantir a evacuação segura dos passageiros em casos de necessidade.

Sobre a circulação do veículo retratado na reportagem, o DER (Departamento de Estradas de Rodagem do Rio Grande do Norte), órgão responsável pela fiscalização do transporte intermunicipal de passageiros – a linha PN, que é do transporte alternativo, é gerida pelo DER – informou que recebeu a reclamação citada na reportagem e que foi providenciada a fiscalização para averiguação dos problemas relatados.

Representante do DER explica procedimento de fiscalização
Ao PORTAL UNIBUS, o diretor de transportes do DER, Rômulo Lins, explicou como o órgão trabalha ao receber uma denúncia de problemas com um veículo do transporte intermunicipal de passageiros. “Depende da irregularidade. Quando é algo mais simples, nós notificamos o responsável pelo alternativo para que seja regularizado em até 24 horas, então a gente não precisa interromper o trabalho dele. O fiscal verifica o carro, e em até 24 horas ele apresenta o veículo para mostrar que está tudo certo”, disse. “Mas quando é algo mais grave – como uma porta que não esteja fechando – aí é preciso interromper para ser feito o reparo”, completou.

Mas, caso o reparo seja mais demorado, a operação da linha sofre alterações sensíveis, uma vez que, segundo Rômulo, os permissionários não atuam como empresas de ônibus regulares e, com a retirada de circulação de veículos que precisem de algum reparo, a frota da linha ficará desfalcada. “Como eles não têm carro reserva, uma vez que cada opcional só tem um veículo, a operação fica prejudicada. É diferente da empresa de ônibus, que se um veículo quebrar, a empresa tem que repor… O prazo para conserto é de 24 horas, e o alternativo pode pedir um aumento nesse prazo. Isso se dá por que o opcional é um serviço complementar”.

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