Expresso Gardenia relata prejuízo milionário com suspensão de linhas em Minas Gerais

Expresso Gardenia relata prejuízo milionário com suspensão de linhas em Minas Gerais

Do PORTAL UNIBUS
Foto: Gabriel Leal (@br_bus_photo / Instagram)

A Expresso Gardenia informou ter sofrido um prejuízo de R$ 4,5 milhões devido à suspensão de suas linhas em Minas Gerais, valor que pode aumentar para R$ 6 milhões se as operações não forem retomadas. A empresa já demitiu mais de 200 trabalhadores, com a possibilidade de o número subir para 400.

Nesta semana, a Justiça revogou a decisão da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra-MG) que havia suspendido temporariamente as linhas da empresa no Sul de Minas. Os 37 contratos assinados pela Expresso Gardenia tinham sido suspensos, e as linhas foram transferidas para outras empresas.

Além das demissões, a empresa mencionou inadimplência de obrigações funcionais, como tíquete de refeição e plano de saúde dos trabalhadores, além de compromissos assumidos na recuperação judicial.

Suspensão de Linhas

Na quinta-feira da semana passada, a Seinfra publicou uma resolução suspendendo todos os 37 contratos e 78 serviços operados pela empresa no Sul de Minas, alegando que a empresa não se manifestou diante das irregularidades encontradas em fiscalizações desde abril.

Na última segunda-feira (1º), o juiz Adilon Cláver de Resende, da 2ª Vara Empresarial de Belo Horizonte, determinou a suspensão imediata da decisão da Seinfra por 90 dias, período considerado suficiente para que a empresa resolva as pendências relacionadas à venda de ativos e regularização das atividades. Durante esse período, a Seinfra não poderá transferir as linhas para outras empresas, sob pena de multa diária e outras medidas processuais.

Posicionamentos da Empresa e da Seinfra

Por telefone, o advogado da Expresso Gardenia afirmou que a empresa planeja vender ativos, incluindo linhas, para continuar operando de forma reduzida, destacando a importância da decisão judicial para a continuidade da empresa.

A Seinfra informou nesta quarta-feira (3) que ainda não foi formalmente comunicada sobre a decisão judicial e não recebeu solicitação da empresa para agendamento de reunião através dos canais oficiais da secretaria.

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