Do PORTAL UNIBUS
Foto: Rodrigo Clemente (Prefeitura de Belo Horizonte / Flickr)
A Prefeitura de Belo Horizonte finalizou, esta semana, a fiscalização em todas as 34 empresas que compõem o sistema municipal de transporte coletivo. Esta iniciativa, parte da política de Tolerância Zero, teve início em 26 de fevereiro e percorreu as 29 garagens do sistema. Durante esse período, as equipes de fiscalização, formadas por agentes da Sumob, BHTrans e Guarda Municipal, abordaram 198 veículos, emitiram 361 autuações, apreenderam 59 Autorizações de Tráfego (AT) e recolheram três veículos ao pátio.
As principais irregularidades encontradas foram elevadores com defeito e freio de porta inoperante.
Resultados da operação
Um dos resultados mais significativos da operação foi a considerável redução no número de veículos operando sem Autorização de Tráfego ou com a AT recolhida. Nos primeiros 10 dias da operação, em fevereiro, 40% dos veículos abordados estavam nessas condições. Ao longo do período, essa porcentagem foi reduzida e chegou a 8% na segunda semana de abril, representando uma queda de 80% em relação ao início da fiscalização.
André Dantas, superintendente de Mobilidade de Belo Horizonte, destaca que esse era o objetivo principal da operação. “Essa redução substancial no número de veículos flagrados sem AT, que era um dos focos dessa operação, mostra a eficácia das medidas implementadas, não apenas em garantir o cumprimento das normas vigentes, mas também em melhorar a qualidade do serviço oferecido aos usuários do transporte coletivo de Belo Horizonte”, ressalta o superintendente da Sumob.
Tolerância Zero em ação
A ação nas portas de garagem faz parte da política de Tolerância Zero em relação às empresas de ônibus da capital, com foco principal nos veículos que estão trafegando sem autorização de tráfego (AT) ou que têm um maior número de reclamações registradas no canal de WhatsApp.
A política de Tolerância Zero foi anunciada pelo prefeito Fuad Noman em 25 de janeiro e, desde então, as ações de fiscalização do transporte coletivo foram intensificadas em toda a cidade. Além das autuações e do recolhimento das autorizações de tráfego, as empresas concessionárias não recebem a remuneração complementar quando não cumprem as determinações da Lei 11.458/2023 em relação à pontualidade e qualidade dos veículos. Essas medidas têm como objetivo não apenas garantir a conformidade com as normas, mas também elevar o padrão de qualidade do transporte coletivo para os cidadãos de Belo Horizonte.