Do PORTAL UNIBUS
Foto: Paulo H. Carvalho (Agência Brasília)
O secretário de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal, Zeno Gonçalves, revelou em entrevista à coluna Grande Angular, do site Metrópoles, que está planejando a eliminação total do pagamento em dinheiro a bordo dos ônibus. Isso será realizado por meio de validadores que permitem o pagamento da passagem com cartões e Pix.
Atualmente, essa tecnologia está em fase de teste em 134 ônibus da empresa Marechal. Há um cronograma para expandir o sistema, que também permite o acompanhamento em tempo real dos veículos por meio de aplicativo.
“Nós temos um cronograma de fazer pilotos em regiões como, por exemplo, Gama, Santa Maria ou Sobradinho – gente está avaliando – nos quais não serão mais aceitos pagamento em espécie dentro dos ônibus. As pessoas vão poder usar os seus cartões ou adquirir um bilhete”, explicou Gonçalves.
Ele destacou que a pasta fará uma ampla divulgação sobre a novidade, e o objetivo é que ainda este ano ocorra a eliminação total do pagamento em dinheiro a bordo. A portaria detalhando o projeto será publicada no primeiro semestre de 2024, conforme o gestor.
“Vai ter uma transição. A gente vai fazer muita propaganda, vai divulgar para as pessoas. Ainda este ano nós vamos ter tanto essa possibilidade de retirada total do dinheiro a bordo, como também a previsibilidade”, afirmou.
Durante a entrevista, Gonçalves mencionou um grupo de trabalho com representantes do governo federal, de Goiás e do DF, buscando melhorar o sistema do Entorno. Ele ressaltou que 60% da população das cidades goianas se desloca para Brasília diariamente.
O secretário também abordou a renovação da frota. Segundo ele, a Marechal entregará 377 novos ônibus até o final deste ano. A empresa é responsável pelo transporte público em várias regiões do DF.
“Nesse novo cronograma, a renovação da frota toda vai ser concluída até o fim de 2024, e não em 2026. Na verdade, nem era em 2026. Eles apresentaram um escalonamento por lotes, cujo último lote seria em janeiro de 2026. Aí eu falei: ‘Não dá para aceitar’”, explicou. Gonçalves enfatizou que a compra dos novos ônibus não acarretará em aumento da passagem para o usuário.