Do PORTAL UNIBUS
Foto: Rodrigo Clemente (Prefeitura de Belo Horizonte / Flickr)
A segunda fase da Operação Tolerância Zero, destinada a combater irregularidades no serviço de transporte público da capital, continua a fiscalizar os ônibus nas portas das garagens, totalizando 19 operações em três semanas. Desde o início da operação, em 26 de fevereiro, foram inspecionados 126 ônibus, emitidas 228 autuações, retidas 42 autorizações de tráfego (AT) e recolhidos três veículos ao pátio do Detran-MG.
Agentes da Superintendência de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte (Sumob), BHTrans e da Guarda Municipal abordam os ônibus ao saírem ou chegarem às garagens.
Na última semana, de 12 a 15 de março, 31 veículos foram fiscalizados e 25 autuações emitidas, com seis autorizações de tráfego retidas. A operação abrangeu quatro portas de garagem: Viação Zurick, na região Oeste, Coletur e Viação Urca, na região Noroeste, e a Viação Sidon, na região do Barreiro.
As principais irregularidades que resultaram em autuações incluem problemas no sistema de freio de portas, plataforma elevatória defeituosa (essencial para o acesso de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida), sistema de iluminação irregular e mau funcionamento do ar-condicionado.
A Operação Tolerância Zero nas portas de garagem direciona-se aos ônibus mais reclamados pela população nos canais de comunicação, como o WhatsApp, PBH App e o portal de serviços da Prefeitura.
Os usuários são incentivados a registrar reclamações nos canais disponíveis da Prefeitura, como o Portal de Serviços, o aplicativo PBH APP e o WhatsApp (31) 98472-5715, além das Comissões Regionais de Transportes e Trânsito. É essencial fornecer o número do veículo e o horário da ocorrência para facilitar a fiscalização. Todas as reclamações são investigadas e encaminhadas às concessionárias para resolução.
Outro objetivo da operação é identificar ônibus operando sem autorização de tráfego, identificados pelo Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH) através do sistema SITBUS, conectado ao GPS dos veículos. O envolvimento da população na comunicação de problemas é crucial, pois as reclamações direcionam as ações de fiscalização.
Além das autuações e recolhimento de autorizações de tráfego e veículos, as empresas concessionárias deixam de receber a remuneração complementar quando não cumprem as determinações da Lei 11.458/2023 em relação à pontualidade e qualidade dos serviços.
A operação continuará nas próximas semanas até cobrir as 30 garagens que compõem o sistema de transporte da capital.