Empresas paulistas de transporte rodoviário de passageiros investem para consolidar iniciativas ESG

Do SETPESP
Foto: Divulgação (SETPESP / Weber Shandwick Comunicação)

Com o volume de passageiros transportados em níveis próximos ao período pré-pandemia, as empresas rodoviárias voltam atenção para melhor atender a esta gradual recuperação do mercado e, entre os compromissos, estão investimentos em iniciativas ESG. Com esta demanda, o Sindicato de Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de São Paulo (SETPESP) contratou uma consultoria para que as associadas recebam diagnósticos para adoção das melhores práticas.

Por meio de visitas às empresas, com duração prevista de 120 dias, a consultoria Armin GRC realizará uma análise minuciosa para verificar todos os pilares que envolvem o ESG, que resultará em um diagnóstico preciso a cada companhia participante. “Estimamos que as empresas já praticam, de forma orgânica, muitas iniciativas dentro da pauta ESG. Na verdade, vamos mapear, inferir e quantificar créditos decorrentes destas ações”, avalia Antonio Laskos, diretor executivo do SETPESP.

Boa parte dos aportes será destinada à aquisição de veículos na conformidade Euro 6, que praticamente eliminam a emissão de partículas e gases poluentes, o que será muito benéfico ao meio ambiente e à sociedade. Além, claro, de mais investimentos nos eixos social e de governança.

Entre os projetos previstos está a compensação de carbono. Com isso, as viagens serão compensadas com o plantio de mudas, e os passageiros receberão um certificado a cada viagem realizada.

Iniciativas sustentáveis
Outros projetos poderão serão implementados, entre eles a instalação de painéis solares nas garagens. Outra iniciativa é reuso de água através da captação da chuva, que poderá ser utilizada na limpeza dos veículos e do próprio “sistema circulante” de reutilização da água nas lavagens, reduzindo assim o consumo na rede pública.

Na área social, há o projeto de contratação de profissionais que residem nas comunidades ao redor das empresas, o que gera mais empregos e estimula a economia local, já que muitas companhias têm suas sedes no interior de São Paulo, além de programas de Jovem Aprendiz e de participação em iniciativas solidárias, a exemplo da Campanha do Agasalho, realizada pelo SETPESP em maio, com a doação de 4 mil cobertas ao Fundo Social de São Paulo.

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