Tarifa do transporte intermunicipal potiguar sofre reajuste a partir de amanhã

Por UNIBUS RN
Foto: Acervo (Por Dentro do RN)

O Governo do Estado do RN, por meio do Departamento de Estradas e Rodagens (DER/RN), publicou portaria na edição deste sábado (15) do Diário Oficial do Estado, estabelecendo reajuste de 8,74% na tarifa dos transportes intermunicipais. O pleito era solicitado pelos empresários do setor há meses.

De acordo com o texto da portaria, os novos valores já estão em vigor. Mas, de acordo com a apuração do UNIBUS RN, a nova tarifa só passará a ser cobrada por parte das empresas a partir deste domingo (16). Neste sábado, portanto, ainda serão cobrados os valores praticados antes da medida assinada pela diretora-geral do DER, Natécia Nunes.

A medida vale para todo o transporte intermunicipal, e não tem interferência com o transporte urbano de Natal, gerido pela prefeitura da capital. O reajuste ocorre para linhas que estão inseridas a partir do chamado “Anel II” do DER/RN. As linhas do chamado “Anel I”, que possuem tarifa equivalente ao que é praticado no sistema de Natal, seguem sem alteração de valores.

Os novos valores passam a ser o seguinte:

Linhas do Anel II
R$ 4,60: Linhas C, CV, C1, D, I, L, S, V, Natal/Pirangi Praia, 120, 123, 124
R$ 4,85: Linhas A, B, B1, F1, G, J, M, P, PN, R, 121, 122, 125
R$ 5,90: Linha Natal/Barra do Rio (via Contendas)
R$ 6,45: Natal/Ceará Mirim, Natal/Pitangui, Natal/Jacumã, Natal/Traíras
R$ 7,10: Natal/São José de Mipibu
R$ 8,10: Natal/Nísia Floresta, Natal/Barreta, Natal/Coqueiros, Natal/Monte Alegre

Transporte rodoviário
Além das linhas da Grande Natal, o reajuste também ocorre para as linhas do interior. Neste caso, de acordo com a portaria, “as Linhas de Característica Rodoviária, empregar-se-á como referência para obtenção da tarifa, o reajuste de um percentual médio de 8,74% (oito vírgula e setenta e quatro por cento) sobre o coeficiente definido na Portaria nº 090/2018”.

Para conceder o aumento, o órgão considerou: 1) Que o presente reajuste busca aproximar os atuais custos operacionais calculados pelo órgão gestor; 2) Que compulsado os índices econômicos e respeitados os acordos coletivos; 3) Que a realidade socioeconômica do usuário merece atenção no que concerne à sua capacidade de resposta ao reajuste desejável.