Benefícios corporativos de transporte ajudam a cuidar de quem faz a economia girar

Por Fretadão
Foto: Divulgação (Marcopolo / Via Secco Comunicação)

Depois de alguns anos apresentando crescimento muito acima do esperado, o comércio eletrônico fechou 2022 com alta de mais de 25%, segundo a Fecomércio. Os eventos tradicionais que representam ótimas datas para os lojistas, como Dia das Mães, Dia dos Pais e Dia dos Namorados, ganharam a companhia de uma novidade pulsante, com a ascensão da importância da Black Friday no Brasil. A transição para as compras on-line, inevitável em todo lugar no período da pandemia, conquistou de vez consumidores em todo o mundo. Mas analistas de mercado, especialmente da área de Recursos Humanos, têm questionado como as empresas estão se preparando para cuidar das pessoas que dão suporte para o comércio eletrônico.

Em geral, a resposta envolve uma série de questões, como o que as empresas oferecem de benefícios diferenciados para seus colaboradores. Pesquisas indicam que para muitos profissionais, o salário não é o fator mais importante para a decisão pela troca de emprego. “Companhias que oferecem vantagens como pacotes de academia, análise, programa de fertilidade e até pagam viagens para os funcionários saem na frente na atração e retenção de talentos”, afirma Antonio Carlos Gonçalves, CEO do Fretadão. Outro ponto em particular é importante: como e em quais condições são feitos o deslocamento desses e de tantos outros colaboradores. A “logística das pessoas” é, ou deveria ser, uma das preocupações mais básicas das empresas.

Em uma pesquisa realizada pela GlobalTrevo Consulting e encomendada pelo Fretadão, startup de tecnologia que atua na gestão de transporte fretado por aplicativo, identificou que das mil pessoas ouvidas em nove estados do País, 80% sinalizam que a mobilidade tem forte impacto na saúde física, 79% citam saúde psicológica e 77% a produtividade. “Existe um movimento crescente de empresas dispostas a apoiar os colaboradores em um melhor ambiente de trabalho, independentemente da discussão sobre onde ele está atualmente (remoto, híbrido ou presencial)”, completa Antonio Carlos. Outro dado interessante mostra que 52% das empresas ouvidas na pesquisa já investem mais de R$ 500 por colaborador em ações para promover a saúde mental.

Outra questão levantada no RH das empresas é como tornar a mobilidade um item fundamental para os colaboradores, para que ela integre o programa de bem-estar criado para torná-los pessoas mais felizes e produtivas. É claro que existem diferentes visões e casos sobre este tema, mas empresas que passaram a oferecer uma política consistente de benefícios, especialmente de mobilidade, têm conseguido apresentar bons resultados em engajamento e felicidade dos colaboradores. “Este é um caminho bastante assertivo, em um cenário no qual o fretamento tem evoluído como um apoio à saúde física e mental: com um deslocamento em um único modal e sem risco de lotação, evitam-se acidentes de percurso, mas há muitos outros benefícios, pois o profissional chega para o trabalho, por exemplo, sem a fadiga e o desgaste de longos períodos parado no trânsito ou se locomovendo entre modais, normalmente lotados”, afirma Antonio Carlos.

Tecnologias como inteligência artificial e machine learning têm deixado a equação custo, tempo de transporte e qualidade de vida cada vez mais viável para as empresas. E esse foi um dos ensinamentos que o setor de logística promoveu para o restante do mercado: boa parte dos grandes varejistas e e-commerces optaram pelo fretamento para seus funcionários. Assim, a “logística das pessoas” ficou tão garantida quanto a entrega dos produtos entregues aos consumidores ao longo da pandemia.

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