MG: Vereadores aprovam mudança na forma de pagar as empresas de ônibus em Belo Horizonte

Do Jornal O Tempo (MG)
Foto: Divino Advincula (Prefeitura de Belo Horizonte / Flickr)

A Câmara Municipal de Belo Horizonte aprovou em segundo turno, nesta segunda-feira (13/2), o projeto de lei que altera a forma de remuneração das empresas de ônibus na capital. De acordo com a proposta, que irá para sanção ou veto do prefeito Fuad Noman (PSD), o pagamento das concessionárias será feito por quilômetro rodado ao invés do número de passageiros transportados, como é cobrado atualmente.

A expectativa, segundo os autores do projeto, é diminuir a superlotação nos ônibus no horário de pico, permitindo a transparência na gestão dos recursos e no detalhamento nos itens de custo. O projeto foi aprovado por 35 votos a 5. “A prefeitura vai definir a rota, a quantidade de veículos para acabar com a superlotação e a empresa que não colocar ônibus na rua para transportar o cidadão, ao contrário de lixo como é hoje muitas vezes, não vai receber. Quando doí no bolso essas pessoas atuam”, defendeu o vereador Gabriel Azevedo (sem partido), um dos autores da proposta.

Já o substitutivo proposto pela vereadora Fernanda Pereira Altoé (Novo), que permitia ao Executivo contratar viagens extras durante o horário de pico, foi rejeitado.

Passagem
Na sessão desta segunda-feira, os vereadores aprovaram também em segundo turno o projeto que lei que permite o pagamento das passagens de ônibus em BH através de cartão de crédito e débito. Hoje, o usuário pode pagar a tarifa em dinheiro ou usando o cartão BHBus e por QR Code usando um aplicativo específico apenas.

De acordo com a proposta, serão aceitos pagamentos com cartões inteligentes recarregáveis, meios de pagamento por aproximação, além de bilhete de utilização única ou outras formas e mídias que permitam a validação de créditos eletrônicos de passagens, incluindo o pagamento por QR Code, cartão de crédito e de débito.

O substitutivo apresentado pelo vereador Bruno Miranda (PDT), incluiu ainda a possibilidade do pagamento continuar sendo feito em espécie, diferentemente do projeto original que excluía essa modalidade.

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