Reunião é adiada e situação da tarifa do transporte intermunicipal segue indefinida

Por UNIBUS RN
Foto: Thiago Martins (UNIBUS RN)

O impasse continua. Não ocorreu uma reunião, prevista para a tarde desta quarta-feira, 1º, onde ficariam frente-a-frente representantes de empresas de ônibus e o Governo do Estado para se chegar a um denominador comum sobre a situação da tarifa do transporte intermunicipal de passageiros. Até o fechamento da matéria, não havia sido divulgada uma nova data para o encontro. As empresas pleiteiam um aumento de tarifa que pode chegar a até 35%.

Desde dezembro do ano passado, há debates sobre o tema envolvendo empresas e poder público. Na semana passada, houve um primeiro encontro, onde estiveram presentes representantes da FETRONOR (Federação que representa empresas de ônibus nordestinas, incluindo potiguares), do Executivo estadual, permissionários do transporte opcional e do Ministério Público. Trabalhadores das empresas de ônibus e representantes da Secretaria Estadual de Tributação também estiveram representados na reunião.

No encontro da semana passada, ficou acordado que a proposta de reajuste seria levada para a governadora Fátima Bezerra (PT), que dará a palavra final sobre o realinhamento tarifário. Com isso, um novo encontro havia sido marcado para esta quarta-feira, onde os presentes saberiam qual é o posicionamento da comandante do Centro Administrativo e farão novos debates sobre o assunto.

Entretanto, a reunião marcada para hoje não ocorreu. Não foi possível apurar, até o fechamento da reportagem, o que impediu a realização do encontro, tampouco se a data havia sido remarcada.

Com isso, se mantém o impasse sobre o tema, bem como estão mantidos os atuais valores tarifários do sistema de transporte público intermunicipal. Ônibus e alternativos continuam cobrando os mesmos valores, em vigor desde 2018.

Reajuste necessário, diz FETRONOR
De acordo com o presidente da FETRONOR, Eudo Laranjeiras, a defasagem no valor da tarifa é de aproximadamente 52% desde que ocorreu o último reajuste da tarifa do transporte rodoviário, autorizado há mais de quatro anos. Entretanto, a proposta que está na mesa de Fátima Bezerra contempla um reajuste de até 35% no preço da passagem.

Para chegar ao pedido de reajuste de 35%, os empresários consideraram a redução de impostos para o setor, tema já sinalizado pelo Executivo estadual. Há a expectativa de que o governo manterá a isenção do ICMS sobre o óleo diesel para as empresas – em vigor até 31 de março –, além de zerar outras tributações da área.

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