Do UOL
Foto: Divulgação (Scania)
Com os preços de passagens aéreas nas alturas devido à alta do querosene de aviação devido, entre outras circunstâncias, à guerra na Ucrânia, os brasileiros preferem atualmente viajar de ônibus.
61% dos 2.060 entrevistados entre 18 e 75 anos para uma pesquisa conduzida pela Quaest e encomendada pela empresa de fretamento de viagens Buser fizeram ao menos uma viagem de ônibus nos últimos seis meses; 41% realizaram um percurso de carro enquanto apenas 10% tiveram a oportunidade de viajar de avião.
Relativamente novo para o brasileiro, o serviço de contratação de uma viagem de ônibus por aplicativo já foi utilizado por apenas 1% dos viajantes no país. No entanto, 70% deles responderam que fizeram esta opção por considerarem o preço da viagem mais barato.
Apesar disso, 86% acreditam que comprar a passagem por aplicativo facilitaria a rotina. Outros 66% daqueles que sinalizaram viajar de ônibus consideram o meio de transporte confortável, cômodo ou econômico, mas apenas 48% avaliam positivamente a qualidade das pistas pelo país.
No total, 59% dos brasileiros que viajam de carro ou moto declararam que escolheriam o ônibus na hora de viajar se o serviço fosse mais barato e com melhor qualidade. E eles acreditam terem uma solução para o problema.
82% dos ouvidos pela Quaest consideram muito importante o surgimento de novas empresas de ônibus no mercado para diminuir o preço das passagens, enquanto mais da metade da população (53%) acredita que o valor do bilhete será automaticamente mais barato se a concorrência aumentar.
Não à toa, 88% dos brasileiros disseram desejar que as leis sejam alteradas para que mais empresas de ônibus disputem a preferência dos viajantes. A flexibilização das regras atuais é bem vista em outros aspectos da viagem: 58% aceitariam pagar menos na passagem caso o embarque ou desembarque acontecesse fora das rodoviárias, contra 38% que não topariam a mudança.
A alternativa de fretamento de ônibus foi ainda avaliada como positiva por 83% das pessoas que utilizaram o serviço, contra os 66% que deram boas notas também para a performance dos ônibus de linha das empresas que atuam nas rodoviárias.