São Paulo e Rio não chegam ao top 40 das cidades com melhor mobilidade do mundo

Por Automotive Business
Foto: Rovena Rosa (Agência Brasil)

A consultoria Oliver Wyman divulgou neste mês a edição 2021 do Urban Mobility Readiness Index 2021, índice que avalia o quão prontas estão as cidades para o futuro da mobilidade. 60 municipalidades foram avaliadas em cinco categorias: infraestrutura, impacto social, atratividade para o mercado, eficiência do sistema e inovação.

Únicas representantes do Brasil no ranking, São Paulo e Rio de Janeiro ficaram de fora do top 40, aparecendo na 43a e na 45a posições respectivamente. As demais representantes da América Latina foram Santiago (40a posição), Buenos Aires (41a), Bogotá (50a), Lima (55a) e Quito (57a).

Quando analisamos o ranking pelas categorias separadas e suas subcategorias, é possível observar que São Paulo caiu em todos os índices em relação ao ano passado. A melhor performance da cidade é em “Penetração da mobilidade compartilhada”, em que fica em 30o lugar. Já as piores performances são em “Qualidade das estradas” (58o lugar) e “Acessibilidade financeira ao transporte público” (59o).

A melhor performance do Rio foi na única subcategoria em que cresceu, “Capitalização de mercado para empresas de mobilidade sediadas na cidade”, ficando em 16o lugar. Suas piores performances foram em “Conectividade do aeroporto internacional” (58o lugar) e “Qualidade das estradas” (58o lugar, empatado com São Paulo).

Liderando o ranking está Estocolmo, que se destacou pelos investimentos em eletrificação e micromobilidade e também nos aumentos em deslocamentos por caminhada e bicicleta. São Francisco (EUA) ficou em segundo lugar devido ao aumento no teletrabalho, o qual diminuiu os congestionamentos e incentivou os moradores a modais ativos de mobilidade. Singapura, que liderava a lista ano passado, caiu para terceiro devido à falta de novos investimentos em mobilidade.

Helsinki (4o lugar), avançou com áreas livres de carro e menores índices de poluição, enquanto Amsterdã (5o) ganhou pontos pelo incentivo à eletrificação e Berlim (6o) se destacou pelos seus modais interconectados.

Neste ano, a pesquisa introduziu também um segundo índice voltado especificamente a mobilidade sustentável. Ele diz respeito ao quanto as cidades estão se organizando e investindo para garantir que a mobilidade seja sustentável. Para essa métrica, o ranking ficou assim: 1) Oslo, 2) Amsterdã, 3) Helsinki, 4) Hong Kong, 5) Estocolmo, 6) Singapura, 7) Munique, 8) Tóquio, 9) Berlim, 10) Pequim.

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