Brasil terá políticas de transportes públicos para reduzir risco de contaminação pela covid-19, promete ministro da Saúde

Do Diário do Transporte
Foto: Davi Felipe/Ilustração

O novo ministro da Saúde da gestão Bolsonaro, Marcelo Queiroga, prometeu na manhã da última quarta-feira, 31 de março de 2021, que o Brasil terá políticas de transportes públicos para reduzir risco de contaminação pela covid-19.

A declaração faz parte do pronunciamento feito na manhã da quarta-feira, 31 de março de 2021, após reunião do Comitê Nacional para Enfrentamento da Pandemia.

Queiroga disse que o assunto já é discutido com o Minfra (Ministério da Infraestrutura), mas não detalhou eventuais medidas.

“Disciplinar os transportes públicos. Já estamos discutindo com o Ministério da Infraestrutura a adoção de políticas dos transportes públicos que possam resultar no menor potencial de contaminação das pessoas nos transportes públicos que são usados pelos trabalhadores brasileiros” – disse na coletiva.

Uma das formas de reduzir este risco seria ao menos diminuir as aglomerações em ônibus, trens, metrôs, terminais e estações.

Para isso, um dos caminhos é financiar uma oferta de frota maior que a demanda, além de uma política para escalonamento de horários.

Um projeto de lei que poderia auxiliar neste financiamento foi vetado em 10 de dezembro de 2020 pelo presidente Jair Bolsonaro.

Não foi nada bem recebido entre os empresários do setor, incluindo o metroferroviário, o veto integral de Bolsonaro ao projeto de lei (PL) 3364/20 do deputado Fabio Schiochet que propunha um auxílio emergencial de R$ 4 bilhões para sistemas de transportes em cidades acima de 200 mil habitantes.

Para a decisão, Bolsonaro seguiu a manifestação do ministro da Economia, Paulo Guedes.

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