Frota de ônibus deve acompanhar ritmo da pandemia no Rio de Janeiro

Do O Globo
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Novas regras passam a valer para os transportes públicos do Rio. Quando o boletim epidemiológico da Prefeitura do Rio, divulgado semanalmente, apontar risco muito alto de contágio para a Covid-19, as linhas de ônibus com maior demanda, sobretudo nos horários do rush, deverão circular com 100% de suas frotas.

A ideia é que seja definido um quadro de horários das linhas mais utilizadas na cidade nos horários de pico. O cumprimento das medidas será monitorado também por GPS. Para as demais linhas, será permitido operar com redução de até 40% da frota determinada para que os veículos possam ser alocados nos trajetos mais críticos. Também deverão ser feitas, por medida de segurança, a limpeza e a desinfecção de terminais, estações e pontos de ônibus.

Médica pneumologista e pesquisadora da Fiocruz, Margareth Dalcolmo considera boas as medidas adotadas pela prefeitura, mas afirma que elas só vão surtir efeito se houver fiscalização. Na opinião da especialista, o principal problema do transporte público no Rio é a superlotação.

— As medidas são boas e estão corretas. Mas não bastam. O que tem que funcionar de maneira eficiente e impecável é a fiscalização. No caso dos ônibus, acho que tem que ter limite de entrada de pessoas, não pode ter gente embolada e em pé, e todos devem estar de máscara — ressalta.

Algumas normas já eram adotadas, como a que obriga os veículos a transportarem passageiros com as janelas abertas para garantir a circulação de ar e, assim, reduzir o risco de transmissão do vírus causador da Covid-19.

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