Permissionários fazem manifestação no Baldo e cogitam bloqueios em Natal; STTU monitora

Por Tribuna do Norte
Foto: José Aldenir (Agora RN)

Além da greve dos ônibus em Natal, a população que circula pelas vias da cidade poderá ter novos transtornos durante esta sexta-feira (23). Os permissionários dos transportes opcionais da capital realizaram uma manifestação próximo ao viaduto no início da tarde do Baldo e cogitaram bloqueios em trechos da cidade. A reivindicação é com relação aos repasses de valores referentes à bilhetagem eletrônica.

De acordo com o presidente do Sitoparn, Nivaldo Andrade, há um impasse sobre os valores a serem repassados pelo Seturn, que é o sindicato das empresas de ônibus. Os permissionários acusam o Seturn de modificar o percentual de pagamento e cobram que a Prefeitura do Natal intervenha no assunto.

O Seturn respondeu, em nota, que “as questões quanto a forma de distribuição das vendas do vale transporte é objeto de aprovação regular de assembleia sindical, de onde teve assento a própria Transcoop [cooperativa de transporte] que não se opôs a metodologia de rateio”.

No Baldo, o trânsito só foi liberado por volta das 14h20. Além dos alternativos, os ônibus também foram parados e impedidos de circular, o que acabou bloqueando o tráfego na região. Agentes de mobilidade orientaram os desvios dos motoristas.

Durante a manifestação os permissionários cogitaram bloquear, também, as pontes Newton Navarro e de Igapó, além do cruzamento entre as avenidas Bernardo Vieira e Salgado Filho. Porém, disseram que vão decidir sobre o fato ao longo do dia. A Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal (STTU) está acompanhando o caso.

De acordo com a pasta, os permissionários não informam ao órgão quando uma paralisação será realizada, mas agentes de mobilidade estão espalhados por pontos estratégicos da cidade para realizar os desvios necessários em caso de bloqueios. Sobre os repasses dos valores aos permissionários, a STTU esclareceu que a Prefeitura do Natal não pode interferir no caso devido a uma decisão judicial e que cabe às empresas de ônibus e aos permissionários o acerto quanto aos repasses da bilhetagem.

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