Expresso Guanabara espera retomar 90% das operações no Nordeste até janeiro de 2021

Do Focus
Foto: Douglas de Souza Melo/Ilustração

De acordo com o CEO da empresa, Paulo Porto, as regiões Sul e Sudeste seguirão mais lentas: aproximadamente 50% no pré-pandemia

Com os decretos estaduais liberando as viagens intermunicipais e interestaduais, o setor de transporte rodoviário começa a responder com bons números. No Nordeste não é diferente. A demanda de passageiros cresce e tem um estímulo maior com a chegada das festas de fim de ano.

Uma das companhias beneficiadas com os movimentos é a Expresso Guanabara. De acordo com o CEO da empresa, Paulo Porto, o reflexo já é sentido na contratação de novos colaboradores.

“Tivemos de fazer as adequações por conta da pandemia. Ficamos parados por quatro meses e agora começamos a recontratar os 30% que havia sido desligados”, destacou. Como exemplo ele cita a recontratação de 20 motoristas na filial Barreira, na Bahia.

Porto também projeta que até o fim de janeiro de 2021, as operação no Nordeste atinja o percentual de 90% do período pré-pandemia. “Apesar de termos poucas festas, a motivação das pessoas é a viagem para visitar as famílias”, pontua. As regiões Sul e Sudeste seguirão mais lentas: aproximadamente 50% do pré-pandemia.

O CEO da Guanabara ressalta que o Ceará tem um papel de destaque na retomada dos números. “O Estado está puxando muito por conta do intermunicipal, principalmente os municípios de Juazeiro e Sobral. Não deixamos de ofertar produtos novos que conferem mais conforto à demanda que usava a viação”, disse. Cita a aquisição de oito veículos leitos double deck.

Medidas de biossegurança

A Guanabara adotou uma série de medidas de biossegurança para resguardar clientes e colaboradores da COVID-19.

Nesse sentido, tem realizado aferição da temperatura dos passageiros antes do embarque, disponibilização de álcool em gel, sanitização rigorosa dos veículos, renovação do sistema de ar condicionado por minuto, comunicado sobre a exigência do uso da máscara, utilização de equipamentos de proteção individual pelos colaboradores, venda de passagens por aplicativo ou site, exigência aos restaurantes onde os ônibus fazem paradas de elaboração e cumprimento de um plano de contingência com ações em conformidade com as determinações da vigilância sanitária, frequência reduzida de viagens, entre outras.

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