Por UNIBUS RN
Foto: Pedro Thiago/Blog RN BUS
A Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Nordeste – FETRONOR, entidade representativa da classe empresarial do transporte de passageiros por ônibus para os estados de Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, emitiu nota sobre a greve dos rodoviários que paralisa as atividades dos transportes em Natal, iniciada nesta segunda-feira, dia 22 de junho.
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De acordo com o comunicado do Presidente da FETRONOR, o empresário Eudo Laranjeiras, os trabalhadores precisam entender a crise provocada pela Covid. A Federação afirma que aguarda uma solução rápida para o impasse, e pede a compreensão do SINTRO/RN, sindicato que reúne os rodoviários, que “não é momento para isso”. Confira a nota na íntegra:
“Entendemos a situação dos trabalhadores, mas também temos que ver a situação dos empresários. O momento é muito inoportuno em função da crise da Covid. Essa radicalização do Sindicato dos Motoristas com relação aos cobradores está na Justiça do Trabalho, é o fórum adequado para ser discutido e não na rua parando os ônibus. A manutenção dos empregos hoje é a mais importante e as empresas, apesar das demissões que já houveram, continuam mantendo os empregos, pagando seus salários com a maior dificuldade do mundo. Mas se pararem as empresas de vez serão mais e mais demissões, mais pais de família sem ter onde de tirar seu sustento. Então é preciso entender que estamos com muita dificuldade para fazer o pagamento dos salários. Estão atrasando os fornecedores e benefícios dos trabalhadores e tudo isso pode ser negociado e a Justiça do Trabalho está aí para chamar e negociar. Lembrando do recuo de mais de 70% que foi feito em função da queda da demanda em razão da crise da Covid. Isso fez com que todas as reivindicações pelas empresas não foram atendidas pelos órgãos gestores. Então gente nós precisamos ter precisamos ter cabeça fria nesse momento, resolver essa situação, não podemos prejudicar aquele trabalhador que precisa trabalhar, a população em geral, aguardamos uma solução rápida e que o Sintro entenda que esse não é o momento para isso”.