Natal: A cronologia de seis paralisações do transporte público que culminarão com a greve dos rodoviários

Por UNIBUS RN
Fotos: Divulgação (SINTRO / RN), Andreivny Ferreira (UNIBUS RN) e Reprodução (Redes sociais)

Conforme anunciado na noite da última segunda-feira, o SINTRO / RN, sindicato que representa os trabalhadores do transporte rodoviário no Rio Grande do Norte, informou em suas redes sociais que uma greve dos profissionais afetará o transporte público por ônibus da capital potiguar a partir da próxima sexta-feira, 19. O movimento paredista ocorrerá após seis paralisações pontuais promovidas pelo sindicato, cujas pautas, parcialmente, se refletem na causa do indicativo da paralisação recém aprovado.

A greve foi deflagrada por conta do não cumprimento de cláusulas da convenção coletiva da categoria. Os rodoviários solicitam a manutenção da garantia da data-base, vencida no último dia 1º de maio, além da manutenção do pagamento de vale-alimentação e que seja mantido o acesso ao plano de saúde pelos rodoviários.

O UNIBUS RN disponibiliza nessa matéria a cronologia dos seis protestos que paralisaram temporariamente a circulação de ônibus em Natal, dando conhecimento público às reivindicações da categoria e que, com o travamento das negociações, culminaram na realização da greve, que será por tempo indeterminado e começará à 0h da próxima sexta-feira.

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04 de maio: O primeiro protesto ocorreu em uma segunda-feira chuvosa e paralisou as linhas de ônibus de todas as empresas que tinham o centro de Natal como destino.

Foto: Divulgação (SINTRO / RN)

Na ocasião, três filas de ônibus foram formadas em frente à sede do SINTRO, próximo ao Viaduto do Baldo. Os passageiros foram retirados dos veículos e os rodoviários, com estruturas de sonorização, reclamavam do não reconhecimento da data-base da categoria, além de se posicionarem contrários à demissão de cobradores. Também era solicitada uma reunião com o prefeito de Natal, Álvaro Dias (PSDB), para que a pauta de reivindicações pudesse ser tratada.

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08 de maio: A segunda paralisação ocorreu na mesma semana, afetando apenas os usuários de linhas operadas pelas empresas Reunidas e Santa Maria.

Piquetes foram montados novamente no Viaduto do Baldo, interrompendo a circulação dos ônibus das duas empresas. Na ocasião, haviam avanços nas negociações com as demais empresas, que não foram afetadas pelo movimento, que durou toda a manhã daquela sexta-feira.

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11 de maio: Na segunda-feira seguinte, a terceira paralisação do sistema foi deflagrada pelo SINTRO / RN. Novamente, apenas ônibus das empresas Reunidas e Santa Maria foram parados.

Neste protesto, foram registrados mais piquetes promovidos pelo sindicato que representa os rodoviários. Além do Viaduto do Baldo, ônibus foram paralisados na Praça Augusto Severo, na Ribeira, e no corredor de ônibus da Av. Bernardo Vieira, na altura do bairro Dix-Sept Rosado.

Na ocasião, segundo os sindicalistas, não havia sido registrado algum avanço nas negociações, cuja pauta permanecia a mesma dos protestos anteriores.

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13 de maio: Naquela quarta-feira, o SINTRO / RN promovera a quarta paralisação do sistema registrada em menos de 10 dias. Novamente apenas ônibus das empresas Santa Maria e Reunidas foram paralisados.

A manifestação se concentrou na região do Viaduto do Baldo, onde fica a sede do sindicato, e seguiu por toda a manhã e início da tarde pelas ruas do Centro da capital potiguar, terminando com uma caminhada em direção à Prefeitura. Outros pontos de retenção dos ônibus registrados foram o corredor de ônibus da Avenida Bernardo Vieira e o entorno do Teatro Alberto Maranhão, na Ribeira.

O impasse nas negociações se mantinha, uma vez que a mesma pauta era registrada pelos sindicalistas: o não cumprimento das cláusulas da convenção coletiva e a não manutenção da data-base.

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18 de maio: Mais uma segunda-feira que começava difícil para o natalense. O quinto protesto promovido pelo sindicato voltou a paralisar todas as empresas de ônibus da capital.

Nessa manifestação, o SINTRO voltou a exigir uma audiência com o prefeito de Natal e o protesto perdurou por toda aquela manhã.

Foto: Divulgação (Redes sociais)

Os rodoviários paralisaram as atividades novamente por divergências na negociação com as empresas de ônibus, que não estariam disponibilizando os benefícios concedidos pela última convenção coletiva da categoria, como o pagamento de vale alimentação e a disponibilização de um plano de saúde. Além disso, reclamavam de demissões de rodoviários promovidas pelas empresas.

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1º de junho: O mais recente protesto ocorreu no início do mês, novamente paralisando ônibus de todas as empresas que operam linhas na capital potiguar.

Durante toda a manhã, o piquete, montado em frente à sede do SINTRO, paralisou os ônibus que circulavam no entorno do Viaduto do Baldo. Ainda naquela manhã, filas de ônibus foram formadas e os veículos seguiram em carreata até a sede da Prefeitura, na Cidade Alta.

Foto: Divulgação (Redes Sociais)

Naquele protesto, além das pautas anteriores, os sindicalistas voltaram a exigir uma reunião com o prefeito. Até aquele momento, segundo a organização do protesto, o chefe do Executivo de Natal não havia recebido à categoria.

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