Projeto de mobilidade urbana aguardado há anos pelos moradores da zona Norte de Natal, as obras do Gancho de Igapó foram iniciadas nesta quinta-feira (20) e a expectativa é de que sejam concluídas em dois anos. Ao todo, o investimento é de R$ 60 milhões.
A fase iniciada nesta quinta compete a mudança de tráfego de algumas ruas nas proximidades do Gancho. Nas ruas Henrique Dias e Ponte Nova, o fluxo passa a acontecer de forma binária, isto é, no sentido único para quem busca o Aeroporto Internacional Aluízio Alves ou adjacências de São Gonçalo do Amarante. Para quem se desloca no sentido Centro de Natal, as ruas Vivaldo Pereira e Santa Luzia também vão operar em mão única. Condutores que saem do Aeroporto em direção à São Gonçalo, a sugestão é ir pela rua Criciúma, em sentido único.
Essas mudanças, segundo o superintendente do Departamento Nacional de Infra-estrutura e Transportes (DNIT), general Daniel Dantas, são para “acostumar” a população ao passo do andamento das obras. No dia 5 de março, a avenida Tomaz Landim será parcialmente interditada para a construção do viaduto de Igapó, uma das etapas da obra. Nesta data, o tráfego será permitido apenas para o transporte público coletivo e veículos oficiais. A ideia é que o viaduto fique pronto em 12 meses.
Projeção de como ficará o Gancho de Igapó após as obras. Créditos: DNIT |
Além do viaduto que será erguido, o complexo de obras prevê ainda uma rotatória e um túnel em “Y”. A ideia é melhorar a mobilidade do fluxo de transportes na zona Norte. Atualmente, estima-se que 70 mil veículos trafeguem pela rodovia.
Antes e depois da obra do Gancho de Igapó. Créditos: DNIT |
Para promover a obra, o Dnit precisou tocar uma série de desapropriações no entorno de onde será construído o empreendimento. Essa parte da obra custou R$ 10 milhões e ao todo, 37 imóveis precisaram ser demolidos.
Itinerário do trânsito. Créditos: DNIT |
Por Ícaro Carvalho
Foto: Adriano Abreu
Foto: Adriano Abreu
Tribuna do Norte