O grande desafio do Bitcoin (e de toda tecnologia) é sempre a aceitação. As criptomoedas tiveram uma boa taxa de aceitação recentemente, ganhando cada vez mais espaço entre os investidores. Porém, ainda temos um longo caminho pela frente.
Ilustração/Ônibus Brasil |
Alguns dizem que o Bitcoin terá atingido o seu objetivo quando você puder pagar pela passagem de ônibus com ele. Enquanto essa é uma realidade distante, Fortaleza, no Ceará, está dando um importante passo para a adoção das criptomoedas.
De acordo com o Jornal do Povo, a Cooperativa dos Transportadores Autônomos de Passageiros do Estado do Ceará (Cootraps) anunciou que os usuários da rede de transporte público poderão pagar pela passagem com cartão de crédito, débito, programa de milhas e com criptomoedas como o Bitcoin.
Essa nova possibilidade traz uma série de vantagens para o sistema de transporte coletivo. Além de integrar ainda mais o criptomercado com a realidade fora da especulação, o Bitcoin pode até facilitar o trabalho dos funcionários.
No caso do pagamento com o Bitcoin e com programa de milhagem, o pagamento será feito usando um celular e código QR. Tudo isso sem a necessidade de interferência do motorista ou do cobrador.
Com isso, o procedimento fica muito mais rápido, simples e prático. O pagamento com cartão de crédito e débito também será facilitado através de um sistema de aproximação. Esse procedimento também evita a necessidade de intermediação do motorista.
Segundo o Jornal do Povo, a ideia por trás da adoção dessas formas de pagamento é evitar o monopólio do vale-eletrônico, por isso são necessárias outras alternativas.
“Essa é uma forma de desburocratizar, até de trazer mais usuário para o transporte. Esperamos um fluxo maior de pessoas, a gente vai facilitar para o usuário”, explica Carlos Robério Sampaio, diretor financeiro da Cootraps.
A ideia é implementar as novas formas de pagamento até o final deste ano.
Portal Interbuss