A SPTrans – São Paulo Transporte informou de maneira oficial que é verídica a circular que prevê que a partir do dia 02 de setembro de 2019, os novos ônibus municipais do subsistema estrutural dos tipos padron (motor traseiro e piso baixo) ou básico (motor dianteiro com elevador) devem ser inseridos na cidade já sem o posto do cobrador (assento e caixa armazenadora de dinheiro).
Ônibus do subsistema local (ex-cooperativas) já operam sem cobradores. Foto: Adamo Bazani |
Atualmente, só os veículos do subsistema local (ex-cooperativas) estão com esta autorização de não terem o posto de cobrador.
Entretanto, segundo a SPTrans, em resposta ao Diário do Transporte nesta segunda-feira, 17 de junho de 2019, não há nenhum plano de demissão dos profissionais que exercem a função de cobrador.
Não estão incluídos na autorização os modelos articulados e biarticulados.
Veja a nota na íntegra.
A SPTrans esclarece que não há nenhum plano de demissão dos profissionais que exercem a função de cobrador. Com o avanço da tecnologia e cobrança automática das tarifas no transporte coletivo, esses profissionais já passam por programas de reciclagem nas empresas e são reaproveitados pelo sistema em outras atividades como: fiscalização, manutenção, administração entre outras.
A reciclagem dos cobradores ocorre de maneira natural nas empresas já que atualmente, em todo sistema, apenas 5% dos passageiros fazem o pagamento da tarifa em dinheiro.
Vale destacar que a carta Circular DO 005/2019 enviada para as empresas de ônibus se refere ao layout interno dos futuros ônibus padron, que passarem a ser adquiridos pelas empresas. Desde 2014, os veículos do Subsistema Local, cerca de 6 mil carros, já circulam sem cobrador.
Desde a noite deste domingo, 17, imagens da circular têm sido compartilhadas na internet, em redes sociais e em aplicativos de mensagens para celular, o que causou preocupação e instabilidade entre profissionais dos transportes.
O Diário do Transporte preferiu esperar as informações oficiais e as atualizações para não agravar o quadro de incerteza no setor.
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Diário do Transporte