A Marcopolo iniciou na unidade Ana Rech as operações do novo centro de fabricação de componentes e subconjuntos metálicos. Com investimento total de cerca de R$ 70 milhões, dos quais R$ 30 milhões já foram aplicados, a nova planta é a mais moderna da companhia e serve para centralizar operações que antes eram executadas em diferentes sites. Com isso, a mudança permite melhoria em produtividade e sinergia.
Vista aérea do novo Centro de Fabricação. Foto: Gelson Mello da Costa |
O projeto começou em novembro de 2017. O centro de fabricação tem 19,6 mil metros quadrados de área total e empregará inicialmente 180 colaboradores. No novo setor estão sendo realizadas as operações de corte de tubos com laser, com serras automatizadas e por processos robotizados. A unidade conta com máquinas automatizadas de conformação de tubos, células de solda robotizadas e células de montagem com o conceito de minifábricas de montagem de componentes e subconjuntos.
Toda a operação é regulada pelo departamento logístico de expedição no fim do processo e existe um “supermercado” intermediário para regular e estabilizar a produção, além de preparar os kits de componentes para a célula de montagem.
O setor tem ainda células de corte a plasma de chapas, centro automatizado de dobras de chapas, célula de prensas, uma nova linha de tratamento superficial de alumínio e aço, uma linha de montagem de conjuntos de portas e aberturas laterais de alumínio, uma área de fabricação de mecanismos diversos e células de montagem e solda.
Segundo a Marcopolo, o setor adota conceitos de produção que proporcionam renovação natural de ar por convecção, telhado e revestimento lateral com isolamento térmico e iluminação por LED com ajuste automático de intensidade.
Ainda conforme a Marcopolo, a infraestrutura da nova área está preparada para receber equipamentos com tecnologias da indústria 4.0, como duas máquinas italianas que serão instaladas em março. Toda a área de circulação externa (para movimentação de caminhões com matéria-prima) recebeu um pavimento de concreto praticamente elimina a manutenção do piso.
Segundo o gerente de engenharia de processo, Júlio Igansi, entre os diferenciais do novo centro estão a unificação e racionalização de recursos, fluxos contínuos de produção e logístico, além da gestão visual de todo o processo produtivo.
“A fábrica é extremamente segura e atende os princípios lean, com foco na eliminação de desperdícios e padrões de eficiência e qualidade ainda mais elevados”, conclui Igansi.
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