Ilustração/UNIBUS RN |
O Cerest (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador) de Jundiaí, no estado de São Paulo, interditou 66 ônibus. Segundo o órgão, os veículos estavam com problemas nos assentos dos motoristas e outros problemas que afetavam as condições de trabalho dos funcionários.
A Prefeitura de Jundiaí informou, em nota, que em setembro o Cerest, vinculado à administração municipal, fez uma vistoria nos ônibus das empresas Três Irmãos, Jundiaiense e Leme, no Terminal Central.
Na ocasião, os agentes identificaram problemas nos assentos dos motoristas, como bancos não fixados completamente, sem regulagens ou rasgados.
Segundo o órgão, os problemas nos bancos poderiam causar acidentes, fazendo os motoristas perderem o controle dos veículos.
Conforme publicado pelo portal Jundiaí Agora, uma nova fiscalização foi feita em 19 de novembro e, desta vez, a equipe do Cerest flagrou os mesmos ônibus circulando sem os devidos reparos. Cada empresa foi multada em R$ 7,7 mil. O órgão também determinou a interdição de todos os carros em situação irregular.
Na segunda-feira, 26 de novembro de 2018, os ônibus foram flagrados na mesma situação e o Cerest registrou um boletim de ocorrência.
“Na mesma tarde, representantes das empresas se reuniram com o representantes do Cerest e firmaram o compromisso de recolher imediatamente os veículos e consertar os bancos dos motoristas. As empresas também se comprometeram a obter laudo de profissional habilitado para posterior liberação dos ônibus, conforme possam voltar a circular. A Unidade de Gestão de Mobilidade e Transporte (UGMT) está acompanhando as negociações entre as empresas e o Cerest”, informou a Prefeitura, em nota.
As empresas de ônibus, por meio do Departamento Jurídico, informaram em nota que “estão apresentando nesta manhã laudo elaborado por profissional de segurança capacitado e com a devida Anotação de Responsabilidade Técnica, atestando a PERFEITA ADEQUAÇÃO DESTES BANCOS, solicitando portanto a revogação da interdição. Informam ainda que protocolarão na data de hoje (sexta-feira, dia 30/11) recurso administrativo junto a Secretaria Municipal de Saúde de Jundiaí, questionando os procedimentos e autos lavrados pelo CEREST, por julgarem que os mesmos não tem qualquer base legal ou fática”.
Diário do Transporte