Na próxima terça-feira (26), o Congresso Nacional será palco do Seminário “Segurança para a mobilidade ativa”, uma iniciativa da UCB – União de Ciclistas do Brasil, da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro e da Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados.
A proposta do seminário nasceu de discussões entre a UCB e parlamentares sobre o processo de revisão do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). O objetivo é discutir, com todos os setores sociais, os problemas enfrentados no dia a dia por ciclistas e pedestres e a falta de políticas públicas que favoreçam os modos ativos de deslocamento.
Para ampliar a discussão, a mesa será composta por representantes da sociedade civil, do poder público e da iniciativa privada. Todos os presentes participarão da construção da Carta “Segurança para a Mobilidade Ativa”, contendo propostas neste sentido.
É consenso dizer que a mobilidade ativa (ou não motorizada) é a que representa a maior parcela da população, a mais saudável e mais sustentável entre as formas de deslocamento. Mas essa prática ainda está aquém da sua demanda, precisa ser estimulada, e a percepção de segurança é fundamental para que isso ocorra. Basta ver os números de vítimas da violência viária: cerca de 30% dos óbitos do trânsito são de ciclistas e pedestres. Portanto, o seminário “Segurança para a mobilidade ativa”, com entrada livre, chega mais que na hora certa.
Entidades convidadas
Além da UCB, devem comparecer ao debate e participar da redação da Carta “Segurança para a Mobilidade Ativa” diversas organizações representativas da sociedade, entre elas: Abraciclo; Anfavea; Bloomberg Philanthropies; Como Anda; Defensoria Pública da União; Denatran; Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais; Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro; Frente Parlamentar pela Defesa, Apoio e Fortalecimento da Bicicleta como meio de transporte e atividade esportiva; e SeMob (Ministério das Cidades).
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