Foto: Arquivo CNT |
A CNT (Confederação Nacional do Transporte) externou ao novo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, as preocupações da entidade com a grave situação de insegurança que assola o setor transportador do Brasil.
Em documento enviado ao governo federal nessa quarta-feira (28), a CNT apresentou dados da violência nos últimos anos e solicitou agendamento de audiência com o titular da nova pasta para sugerir ações destinadas à construção de políticas públicas que apontem para a solução do problema.
O país atingiu a alarmante marca de 2.165 ônibus incendiados de forma criminosa entre os anos de 2004 e 2018, de acordo com a NTU (Associação Nacional das Empresas dos Transportes Urbanos).
Além disso, foram registrados 24.563 roubos de cargas em 2016, segundo dados da NTC&Logística (Associação Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística). Isso representou prejuízo de R$ 1,3 bilhão. A quantidade de ocorrências corresponde a um aumento de 27,5% em relação a 2015. Rio de Janeiro e São Paulo somam 80,6% dos casos.
Os números também apontam para o crescimento dos casos de roubos de cargas na navegação, cuja estimativa de prejuízo anual é de R$ 100 milhões apenas na região Amazônica, onde as ocorrências quadruplicaram entre 2015 e 2016. Os principais alvos das quadrilhas são combustíveis e produtos eletroeletrônicos fabricados no Polo Industrial de Manaus.
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