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A Mercedes-Benz continua a ter amplo domínio do mercado nacional de chassis de ônibus, responsável por mais da metade dos negócios em 2017, mas também foi a que mais perdeu terreno: a participação da empresa caiu quase 3,3 pontos porcentuais de um ano para outro, para 51,1%. No ano em que as vendas de chassis finalmente voltaram a crescer, com expansão média de 5,3% sobre o fraco resultado de 2016, a Mercedes apurou leve queda de 1%, com pouco mais de 6 mil unidades vendidas.
O principal tomador de mercado da Mercedes em 2017 foi sua maior concorrente, a MAN Latin America, que vendeu quase 2,2 mil chassis Volksbus, 21% mais do que em 2016, e assim ganhou 2,4 pontos porcentuais de participação, agora em 18,5% na vice-liderança do segmento. No ano passado, a marca foi bem-sucedida em diversas renovações de frotas de ônibus urbanos, sua maior especialidade.
Especialista no fornecimento de chassis para ônibus urbanos médios e micro-ônibus, a gaúcha Agrale registrou expressiva queda de 7,6% nas vendas de 2017, mas as 1,45 mil unidades comercializadas foram suficientes para sustentar a empresa na terceira posição do mercado, com participação de 12,3%, ainda que 1,7 ponto menor do que em 2016.
Na quarta colocação, a Iveco quase tomou o lugar da Agrale, com pouco mais de 1 mil chassis vendidos que compensaram a forte retração de 2016 com crescimento de quase 46% em 2017. Graças à ampliação da linha de produtos, a Iveco Bus ganhou 2,5 pontos de participação, que subiu para 9%.
Com 4,4% de participação no mercado total de chassis e maior especialização na linha de ônibus rodoviários, a Scania ganhou 1,8 ponto de market share, subiu ao quinto posto do segmento e as 522 unidades negociadas significaram forte ampliação de 78% nas vendas. Embora o porcentual seja vistoso, significa apenas uma leve recuperação sobre o baixíssimo volume de 2016, quando a Scania vendeu só 293 chassis.
A também sueca e principal concorrente Volvo fez o caminho contrário, teve expressiva baixa de 47% nas vendas de chassis de ônibus, com apenas 341 unidades negociadas, o que fez a participação da empresa cair quase três pontos porcentuais em 2017, para 2,9%. Com isso a Volvo trocou de lugar com a Scania no mercado de ônibus, descendo à sexta colocação do ranking do setor.
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