As obras do Sistema Viário da Avenida Moema Tinoco, na Zona Norte de Natal, devem ser concluídas no final deste ano. Retomadas em 15 de dezembro de 2017, elas ficaram paralisadas por nove meses em virtude de o contrato com a empresa responsável ter sido cancelado pelo não cumprimento de prazos. Hoje, operários e máquinas se mantêm operando nas avenidas Conselheiro Tristão e Moema Tinoco, no trecho entre a Avenida João Medeiros Filho até a estrada de Genipabu.
Foto: Adriano Abreu/Tribuna do Norte |
O Viaduto da Redinha também faz parte do primeiro trecho de obras. Em seguida, o trabalho segue nas avenidas das Fronteiras, Rio Doce e Tocantínea, entre o Gancho de Igapó, na BR-101, até a Avenida Moema Tinoco. A expectativa do Governo do Estado é que com a obra, parte do projeto Pró-Transporte, Natal ganhe um anel viário, o que beneficiaria o trânsito na Região Metropolitana.
As obras do anel viário na Zona Norte de Natal consistem na construção de viadutos, corredores de ônibus, calçadas, ciclovias e alargamento de avenidas. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER), responsável pela obra, diz que o serviço está 25% executado e tem um investimento total de R$ 88 milhões, com recursos provenientes do Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço (FGTS), Proinveste e Orçamento Geral da União.
Moradora da região onde as obras são executadas há 32 anos, a dona de casa Josete Gomes, de 54 anos, diz que espera uma mudança para melhor na vida de quem vive nas proximidades do sistema viário em construção. Atualmente a pista que passa em frente a seu endereço é de barro. Quando não é a poeira é a lama dos dias de chuva que trazem transtornos à população local. “Na chuva isso aqui é um lamaceiro. Com a obra terminada espero muitos benefícios para a gente, com uma pista asfaltada”, disse Josete Gomes.
O pedreiro Marcelo Silva, de 32 anos, também espera melhorias com o término da obra, mas reclama da demora na conclusão do serviço. “Já era para ter terminado há tempos. Temos que conviver com a poeira das máquinas indo e vindo e algumas casas já tiveram rachaduras pelos impactos da obra. Vai ser muito bom, mas espero que terminem isso logo”, afirmou.
Tribuna do Norte