Litro da gasolina deverá custar R$ 4

Magnus Nascimento/Tribuna do Norte
A Petrobras aumentou o preço da gasolina em 4,2% nas refinarias de todo o país desde ontem. Esse é o maior reajuste desde a implantação da nova política de preços há dois meses. Economistas consultados pela TRIBUNA DO NORTE apontam que o preço do litro da gasolina deverá variar R$ 0,15 em comparação ao valor praticado até ontem. A expectativa é que o litro do combustível passe a custar até R$4,05 em Natal. Os donos de postos de combustíveis no Rio Grande do Norte evitam falar sobre o aumento.

Na quarta-feira passada, a estatal já havia anunciado para ontem um aumento de 0,5%. As informações constam da página da Petrobras na Internet, onde é anunciado, ainda, um aumento de 0,8% para o óleo diesel para hoje. Também na quarta-feira passada, a empresa havia divulgado para o diesel, uma majoração de 2,5%. Embora a Petrobras não fale sobre o assunto, a alta está diretamente ligada aos aumentos da cotação da gasolina em decorrência da tempestade Harvey, que vem devastando os estados do Texas e de Louisiana, nos Estados Unidos.
Com o aumento que passará a vigorar a partir de hoje, o preço da gasolina acumula alta nos últimos quatro dias (20 de agosto a 1º de setembro) de 4,7% e o óleo diesel de 4,2%. A nova política de preços adotada pela Petrobras foi anunciada em 30 de junho. Naquela dia, a estatal informou que os reajustes teriam mais frequência e poderiam até ser diários, dependendo das oscilações do preço do produto no mercado externo.
Aprovadas pela diretoria executiva, as alterações objetivam dar maior autonomia para a área técnica de marketing e comercialização da estatal visando realizar ajustes nos preços, que podem mudar a qualquer momento, desde que os reajustes acumulados por produto estejam, na média Brasil, dentro de uma faixa determinada (-7% a +7%), respeitando a margem estabelecida pelo Gemp (Grupo Executivo de Mercado e Preços).
No entendimento da Petrobras, com a revisão anunciada, a nova política de preços permitiria maior aderência dos preços do mercado doméstico ao mercado internacional no curto prazo e possibilitaria competir de maneira mais ágil e eficiente, recuperando parte do mercado que a empresa vinha perdendo para os derivados importados.
Tribuna do Norte

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