Os testes em roletas altas no sistema de transporte coletivo na Grande Vitória foram finalizados. No entanto, ela não é 100% eficiente. A efetividade chega a 85%, ou seja, 15% dos passageiros que pulavam roleta ainda conseguem ultrapassar a catraca e passar sem o pagamento de passagem, mesmo com o dispositivo mais alto. O orgão de transportes Ceturb-GV informou que está estudando outras medidas, como uma barreira eletrônica para impedir quem não paga a passagem.
A plena eficiência da roleta alta ficou comprometida porque, durante os testes, pessoas magras conseguiram passar no meio dela ou por baixo. Os testes nos famosos “roletões” começaram em novembro do ano passado. Apesar de não alcançar 100% de efetividade, a Ceturb-GV pretende avançar com esse modelo de catraca.
Atualmente 70 ônibus estão com a roleta alta em 22 linhas. Até o final deste mês outros 10 veículos vão receber o sistema e a ideia é chegar ao final do ano com 100 veículos usando o equipamento. O Sistema de Transporte coletivo da Grande Vitória conta com mais de 1,5 mil ônibus atualmente.
Segundo o diretor-presidente da Ceturb-GV, Alex Mariano, nem todas as linhas vão receber a catraca alta. “Estamos ampliando de acordo com a necessidade. Mas nós estamos tendo cautela, verificando linha por linha para ver onde acontece mais (os pulos)”, ressalta.
O diretor explica que houve uma mudança no design da roleta, com o aumento da largura de uma cantoneira lateral. A ideia foi evitar a dificuldade de passagem de pessoas obesas e com bolsas maiores. Cerca de 100 mil pessoas pulam roleta de ônibus todo mês, em coletivos do Sistema Transcol, que circulam nos municípios da Grande Vitória. As empresas dizem que o prejuízo ultrapassa os R$ 3 milhões por ano.
Com informações: G1 ES
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