Necessidade para a locomoção de alguns, o uso do transporte público muitas vezes é inevitável. No entanto, muitas vezes temos que nos submeter à algumas peripécias que parecem terem sido feitas para o famoso ‘buzu’. Algumas dela incomodam bastante e, pensando nisso, o iBahia separou dez destas que podem ser ações bastante contrariantes durante uma viagem; confira.
Superlotação: Talvez mais comum de todos os problemas, a superlotação dos ônibus é quase que obrigação quando o relógio marca um horário de pico. Independente de você estar esmagado entre tantas pessoas, o ‘buzu’ é que nem coração de mãe: sempre cabe mais um. Ao menos na visão do motorista, que para adiantar o lado sem parar em todos os pontos é quase que preciso ter gente saindo pela janela.
Ir em pé quando o ônibus está cheio: Como no ônibus parece que um problema vem puxando o outro, ir em pé quando ele está cheio é um verdadeiro exercício de paciência. Não é nenhum problema, na verdade, mas quando o veículo está cheio demais nada dá certo. Gente se esfregando, calor e de vez em quando ainda somos surpreendidos quando o motorista faz o estilo Schumacher e, sem o menor receio de pisar fundo no acelerador, ele nos joga de um lado para o outro como se fôssemos uma carga industrial.
Pessoas empurrando: Esse sintoma também vem do ônibus lotado. Poucas coisas são tão insuportáveis quando o ser humano não tem a menor educação para passar por trás ou pela frente do outro em um ônibus. Logicamente, algumas coisas são relevantes, afinal estão todos em uma situação complicada; mas quando alguém passa empurrando sem o menor senso de espaço, a coisa fica ainda mais feia.
Dj do ‘Buzu’: Esse já criaram até lei para extinguir da face da terra, mas nem assim os danados dão trégua. Criados especificamente para fazer você conhecer uma música que dificilmente irá gostar, os DJs do ‘buzu’, que pelo nome deveriam alegrar ou distrair sua viagem, acabam tornando-a mais estressante. Atenção você… Um fone de ouvido vai muito bem nessas horas.
Batuque no fundão: Se o DJ do ‘buzu’, que colocam músicas legítimas, gravadas por profissionais do ramo já não faz sucesso, imagine quem não sabe nada sobre o assunto? Se você estiver na paz e conseguindo abstrair tudo de ruim, isso acabará assim que surgirem os primeiros batuques dos percussionistas de plantão no fundo do ônibus. Ninguém merece.
Gente que puxa conversa: Uns são mais receptíveis, mas há quem não suporte aquelas pessoas excessivamente simpáticas no ônibus. Faça chuva ou faça sol, elas estarão lá puxando assunto mesmo se você estiver com cara de poucos amigos. Portanto, se você é uma dessas pessoas hiper comunicativas, é melhor pensar duas vezes antes de puxar papo com quem está do seu lado. Um bom dia/tarde/noite já é o suficiente para mostrar que você é educado e respeita o espaço alheio.
Gente que empata a saída das pessoas: Se você pegar um ônibus na Barra para soltar em Cajazeiras, há alguma necessidade de estar colado com a porta de saída? Todos tem o direito de ficar onde quiserem, mas isso não significa que não precise existir bom senso ao escolher onde se posicionar se não houve lugar para sentar. Não é preciso ficar no fundo, mas também não dá para ficar empatando quem vai descer antes de você. Consciência é a alma do negócio.
Cobrador sem troco: É contrariante quando você entrega uma quantidade de dinheiro dentro do limite permitido para a obrigatoriedade do troco e o cobrador fala, em alto e bom som: “estou sem troco, você vai soltar aonde?” Por mais que você mude de país dentro do ônibus, a primeira coisa que você quer depois de passar da catraca é o seu rico troco de volta.
Sujeira: Isso não precisa nem falar. Quem gosta de entrar em um lugar sujo, ainda mais para ficar se balançando e dividindo o espaço com outras pessoas? Higiene é sempre bom e se você é daqueles que reparam no local antes de sentar ou se encostar em algum lugar, bem vindo ao clube.
Baleiro: “Bom dia pessoal, desculpa atrapalhar o silêncio da viagem de vocês, mas chegaram as novas balas de gengibre, que combatem garganta inflamada, rouquidão, gripe e resfriado”. Se identificou? Pois é, um ‘buzu’ não é um ‘buzu’ se não tiver a participação de um baleiro vendendo seus doces e soltando suas pérolas. As vezes nem incomodam tanto e, no final das contas, estão ali dignamente vendendo seus produtos. Mas em um dia difícil, é complicado, né?
Fonte: IBahia