Com relatórios que apresentam bons resultados financeiros em decorrência da biometria, a Prefeitura espera que as companhias de transporte público aumentem sua frota de ônibus. De acordo com o secretário adjunto da Secretaria de Mobilidade Urbana, Galtieri Tavares, não houve ainda possibilidade de conversar sobre o assunto com os empresários. Além da demora no lançamento do edital, há ainda dificuldades nos projetos de curto prazo.
Planejado desde janeiro, o Termo de Ajustamento de Conduto (TAC) para ampliação do número de ônibus terá sua primeira reunião com empresas neste dia 14.
Passados nove meses da crise do transporte público, quando a empresa Cidade do Sol ameaçou deixar o mercado local, a Prefeitura tem dificuldades para dar concretude a projetos para áreas.
Neste ano, secretários viajaram por várias cidades do Brasil em busca de experiência, mas nada ainda foi anunciado.
De acordo com a Secretaria de Mobilidade Urbana, o Município contatou algumas empresas a apresentarem proposta no encontro deste mês, mas, se elas não comparecerem ou se não se chegar a um acordo, a ideia é chamar outras companhias.
No início de 2014, a questão da precariedade do transporte público local chegou a ser uma das principais preocupações locais, mas foi sobrepujada por acontecimento de um ano agitado: eleições suplementares, Copa do Mundo, crise da obstetrícia, novas eleições.
A licitação para concessão de novas linhas de ônibus em Mossoró é um dos processos mais frustrados da administração pública local, que tenta levar o pleito à prática desde a gestão Fafá Rosado (PMDB). Duas licitações foram realizadas em 2012, mas nenhuma empresa se interessou em investir no município.
Na época, dois pontos foram apontados como os mais latentes para o fracasso dos processos: exigências excessivas no edital, como instalação de ar-condicionado nos veículos públicos e falta de fiscalização dos transportes clandestinos, que inibem o lucro das empresas de ônibus.
No início de 2013, a gestão Cláudia Regina (DEM) trabalhou na tentativa de realizar o processo em junho, novamente sem sucesso. Houve reuniões, consultorias e reordenado de itinerários, mas não se lançou nenhum edital para área. Dar continuidade à tarefa ficou ainda mais difícil com as sucessivas cassações da prefeitura.
Francisco José Júnior (PSD), eleito prefeito nas eleições suplementares, disse ter no setor uma de suas prioridades, mas ainda não conseguiu tirar os projetos do papel.
Fonte: Jornal de Fato