Enquanto os permissionários de transportes alternativos e o sistema convencional de transporte terceiriza linhas para a cooperativa, a população continua sendo penalizada pela precariedade do transporte público em Natal. É o caso da comunidade José Sarney, onde os moradores são obrigados a caminhar a pé por mais de 15 minutos para pegar ônibus. A localidade tinha duas linhas opcionais – a 308 e a 307, mas apenas uma está em operação.
A linha 307 fazia o percurso até Petropólis, mas foi desativada. Agora, os moradores dependem da 308, que vai até Mirassol, ou de ônibus que saem do conjunto Santarém. Outro exemplo está na praia da Redinha, também na Zona Norte, onde além do improviso das paradas de ônibus, a escassez do transpor público.
Paula da Silva disse que vai mais para a parada da rotatória, porque lá dentro do bairro da Redinha “existe menos opções de ônibus”. Tanto que a linha 310 só tem dois carros e embora a linha 309 tenha três carros, só dois estão funcionando porque um está quebrado. “Aqui passa ônibus de hora em hora, porque não tem concorrência”, disse José Ariston de Souza, que esperava um ônibus da linha 13-A que trafega pela ponte Forte-Redinha. Manoelito Gomes disse que a linha 309 chegou a ter nove ônibus, mas com o tempo foram quebrando e não foram repostos”.
Fonte: Tribuna do Norte