Enquanto não se resolve o impasse entre os permissionários do Sitoparn e da Transcoop/RN, o prejuizo pela falta de transporte coletivo, como ocorreu ontem à tarde, fica para os moradores do Nordelândia. Dono de um material de construção na rua Carlos Del Prete, o comerciante Francisco de Assis de Araújo disse que todo dia sai, de manhã cedo, para deixar uma filha de 16 anos num colégio particular, na avenida João Medeiros Filho (antiga estrada de Igapó). “Se não tiver carro, vou ter de colocar minha camioneta para carregar as pessoas”, disse.
No retorno pra casa, a filha de Francisco Araújo, já aguardava por volta das 16h30 transporte por mais de uma hora no Gancho de Igapó. “Ela ligou dizendo que faz uma hora que espera e não passa transporte”, afirmou ele.
Araújo disse que mora há 14 anos em Nordelândia e sempre existiu dificuldade de transporte coletivo. “Quando não tem, o pessoal tem de ir a pé para pegar carro na avenida dos Caboclinhos (Nova Natal) ou andar dois quilômetros até o Jardim Progresso”, continuou. O operador de estacionamento Daniel Ferreira Silva disse morar Igapo, no entanto, também depende de uma linha do Nordelândia para chegar mais rápido em casa para não ter de pegar quatro ônibus chegar no shopping, onde trabalha.
A dona de casa Rosana Maria da Siliva afirmou que os moradores do Nordelândia já não têm opcionais aos domingos e se faltar na semana “o jeito é sair mais cedo para não chegar atrasada no trabalho” e pegar o ônibus na avenida da Chegança ou dos Caboclinhos (Nova Natal).
Fonte: Tribuna do Norte