Moradores temem desabamento de casas com obras da Pro-Transporte na Redinha

O muro das casas de Inaci Maria Leocádia, 83 anos já caíram, as paredes estão rachadas e ela não tem qualquer informação sobre o valor da indenização e para onde irá com a família. O cotidiano da dona de casa, moradora da Avenida João Medeiros Filho, Redinha é de incerteza desde que as obras do Pro-transporte começaram em novembro do ano passado pelo Governo do Estado.
“Fazem quatro meses que não parece ninguém aqui para nos dar explicações. Da última vez eles viram para dizer que as casas valiam R$ 16 mil e R$ 20, mas isso não dá para nada”.
O pior para ela é conviver com o medo de que as casas desabem enquanto as máquinas trabalham nos fundos. “Isso aqui tudo treme e as paredes estão cheias de rachaduras. Vejo a hora tudo isso desabar”, teme.
A moradora sofre de hipertensão, diabetes e osteoporose e quase não sai de casa. “Não tenho condições de ficar em uma condições dessas”.
O genro João Maria Damasceno aponta o muro dos fundos da casa que desabou com a trepidação provocada pelas máquinas. “Eu tive que escorar o resto pra não cair”, reforça.
Há cerca de 50 anos as casas de Iraci foram construídas pelo marido Severino Isabel, já falecido, graças a um acerto verbal como pagamento de uma dívida trabalhista junto a salineira na qual trabalhava. “Mas nunca nos deram nenhum papel”, afirma a moradora.
A construtora responsável pela obra  trabalha no Eixo Fronteiras (Gancho de Igapó, na Av. Tomaz Landim, percorrendo a Av. das Fronteiras, a Av. Rio Doce e a Av. Tocantínea, até o entroncamento com a Av. Moema Tinoco) e Eixo Moema Tinoco/Conselheiro Tristão, é a continuação do primeiro, ao longo da Av. Moema Tinoco e a Av. Conselheiro Tristão, até o encontro com a Av. João Medeiros Filho (estrada da Redinha).
Foto: Alberto Leandro (Portal No Ar)
Fonte: Portal No Ar

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