Os motoristas e cobradores de Campina Grande ameaçam seguir o exemplo de João Pessoa e paralisarem as suas atividades nos próximos dias. Eles reivindicam reajustes salariais e melhores condições de trabalho, prejudicando cerca de 100 mil pessoas que dependem do sistema para se locomover. Diante da ameaça de greve, do sistema de transporte coletivo de passageiros do município os empresários da cidade, os empresários do setor se reúnem nesta sexta-feira (11), na Câmara de Dirigentes Lojistas para buscar meios que evitem a paralisaão. No encontro eles pretendem fazer uma avaliação do o cenário atual do transporte por ônibus de nossa cidade, bem como, os efeitos na economia local de uma possível paralisação dos motoristas de ônibus.
Nos últimos meses, várias cidades nordestinas, a exemplo de São Luiz (MA), Teresina (PI) Fortaleza (CE), Natal (RN) e João Pessoa (PB) enfrentaram problemas com paralisações dos operadores do sistema de transporte público coletivo.
Objetivando evitar interrupções no serviço, em Campina Grande o SITRANS segundo o seu presidente Anchieta Bernardino, já garantiu a data-base dos operadores do sistema, mantendo-a em 1º de julho, enquanto aguarda o início das negociações visando a Convenção Coletiva de Trabalho.
Segundo Anchieta, a exemplo do que acontece em outros municípios do país, as empresas de transportes coletivos de Campina Grande estão diante de uma das maiores crises. O setor sofre com a defasagem tarifária, com a queda no volume de passageiros transportados e com os constantes aumentos no preço dos seus insumos básicos, a exemplo do óleo diesel e pneus.
Para Álvaro Barros, presidente da Associação Comercial, o comércio não suportaria essa paralisação, em virtude dos prejuízos sofridos com os feriados e dias dos jogos da Copa do Mundo. A CDL – Câmara de Dirigentes Lojistas, que está realizando a campanha “Liquida Campina”, torce para que não haja mais danos para a economia da cidade.
Fonte: PB Agora